Eu estava lá. Sentada naquela sala de espera. E fazendo o que? Esperando.
Esperando... Esperando. As quatro pseudolâmpadas sob a minha cabeça riam, formando desenhos ininteligíveis.
E o pensamento voava...
Daquelas quatro pseudolâmpadas chatas, do centro das quatro setas, saiu por fim uma sonda, que me levou ao corredor claro e rosa, repleto de pseudolâmpadas risonhas e chatas. Um garoto baixinho e mirrado, de óculos e jaleco, me observava curioso. Incrível como nos atemos a algumas falsas verdades.
O garoto baixinho e mirrado me guiava pelo corredor terrivelmente rosa e iluminado.
Morfina ria com seus pútridos dentes.
Bizarro.