Introdução
Desde a idade antiga, civilizações como a grega tentam explicar fenômenos de ação de uma força a distancia das mais variadas maneiras. Uma idéia que veio explicar estes fenômenos razoavelmente bem foi a noção de campos. A partir desta a massa de uma certa quantidade de matéria tem a propriedade intrínseca a si de dotar os pontos do espaço ao seu redor de uma potencialidade para o exercimento de força sobre outra quantidade de massa que se encontra nestes pontos. Isso seria a explicação para a gravidade, para a atração elétrica, substitui-se matéria por carga.
Esta teoria tinha apenas o intuito de fazer a ação de uma força a distancia parecer mais plausível, à razão e lógica humanas, mas sob uma análise mais profunda conclui-se que, na verdade, a teoria dos campos não é tão bem sucedida em sua única tarefa, sendo que pode ser considerada uma forma de pensamento indireto. Nesta os "furos" de uma idéia são ocultados pela sobreposição desta a uma explicação intermediaria que não altera a teoria original, apenas disfarçando-a.
Da necessidade humana de uma explicação mais plausível à ação de forças a distancia, veio a teoria da contra-matéria, uma abordagem inteiramente revolucionária sobre a física moderna.
Postulados
Para o seu entendimento e aceitação a teoria da contra-matéria exige como qualquer outra a existência de alguns postulados (ou verdades aceitas). A primeira vista estes postulados podem parecer ilógicos e imcomprovaveis, e esta é a mais pura verdade, postulados nada mais são do que verdades básicas improváveis admitidas para a dedução de comportamentos mais complexos. O s postulados necessários a teoria da contra-matéria são:
· A duplicidade do espaço: Aceita-se que a cada ponto no espaço, corresponde outro em um espaço "paralelo". Estes dois pontos na verdade são um só, e por isso tem-se a propriedade da influencia bidirecional. Qualquer fenômeno que ocorra no ponto em um espaço tem a propriedade latente, dependendo de sua natureza, de afetar de alguma maneira os fenômenos decorridos do ponto correspondente. A idéia dos espaços correspondentes pode soar extremamente estranha do ponto de vista da geometria tradicional, mas isto ocorre pois esta idéia não é nativa a nós, como é a geometria tradicional.
· A materialização dos campos: Confere-se aos campos a seguinte característica, são produzidos pela transferencia de energia realizada por uma partícula elementar a qual chamaremos de beutron. Esta partícula constitui a base da contra-matéria.
· As diferenças entre os espaços correspondentes: Em nosso espaço se encontra toda a matéria convencional e no espaço paralelo se encontra toda a contra-matéria, constituída de beutrons. Essas duas "matérias" encontram-se sempre em regiões correspondentes do espaço, sendo que que a presença de matéria em um ponto em nosso espaço implica a existência de beutrons no ponto correspondente, porem ocorre o movimento dos beutrons, no qual beutrons são "arremessados" no espaço, para o caso destes beutrons, não ha matéria correspondente no nosso espaço.
· As propriedades físicas dos beutrons: Pelos beutrons não serem matéria convencional eles não seguem as leis newtonianas do movimento, e sim um conjunto de leis a parte, "As leis do movimento beutroniano". Estas são 1-Um beutron tende a ficar em repouso a não ser que seja aplicada uma força sobre ele. 2-Um beutron sempre tende ao repouso, com uma desaceleração constante. Como pode ser notado pela lei beutroniana n.º 2 um beutron tende a ficar parado, e se é posto em movimento sofre uma desaceleração constante até que se encontre novamente parado.
A teoria
Toda a matéria que nos podemos visualizar em nosso mundo se encontra em apenas um espaço e pelo postulado da duplicidade do espaço qualquer fenômeno ocorrido em um ponto deste nosso espaço pode induzir outro fenômeno no ponto correspondente no espaço paralelo. A matéria e a carga que existem em nosso espaço tem a seguinte propriedade, elas causam a excitação dos beutrons que se encontram no ponto correspondente no espaço paralelo, transferindo para eles uma quantidade de energia potencial, estes beutrons então iniciam um movimento retilíneo, regido pelas leis beutronianas. Se estes em seu movimento encontram uma massa constituída de beutrons transferem para ela a energia de seu movimento. Estes beutrons atingidos induzem um efeito no ponto correspondente no nosso espaço aplicando a força que ha sobre eles neste ponto, exercendo trabalho sobre a matéria ali presente. Poderia se pensar que um corpo de massa x, excitaria beutrons no espaço paralelo até que estes se esgotassem nessa região, mas o que ocorre é o estabelecimento de um equilíbrio dinâmico entre os beutrons que se chocam com um corpo beutroniano e os beutrons emitidos por este.
Conclusão
Não se pode descartar a teoria da contra-matéria, devemos entender que embora a primeira vista esta possa parecer em demasiado estranha, isto se deve ao fato dela exigir um inteiro novo pensamento sobre questões físicas e geométricas dadas como certas em nossa civilização a séculos. Deve-se assumir uma postura lógica e manter a mente aberta para entender a teoria.