Aprendizagem
Rodrigo Moreira Martins; Danilo Trombetta Neves - Jun/99
SUMÁRIO
1. Introdução................................................................................................................4
2. A relevância da Aprendizagem..............................................................................5
3. Comportamento Instintivo e Comportamento Aprendido..................................7
4. Conceito de Aprendizagem....................................................................................8
5. Tipos de Aprendizagem..........................................................................................9
5.1 Aprendizagem por Condicionamento Simples........................................10
5.2 Aprendizagem por Condicionamento Operante.....................................12
5.3 Aprendizagem por Ensaio-e-Erro............................................................13
5.4 Aprendizagem Observacional...................................................................14
5.5 Aprendizagem por Discernimento ou “Insight”.....................................15
5.6 Aprendizagem por Raciocínio..................................................................16
6. Contraposições sobre as teorias da Aprendizagem...................................................
6.1 Maturação versus Aprendizagem
6.2 Fadiga versus Aprendizagem
6.3 A Aprendizagem e o Sistema Nervoso
7. Integridades para a Aprendizagem.......................................................................
7.1 Fatores Psicodinâmicos
7.2 Funções do Sistema Nervoso Periférico
7.3 Funções do Sistema Nervoso Central
8. Propostas para Otimização
9. Conclusão...............................................................................................................17
10. Bibliografia.............................................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
A aprendizagem é um elemento inerente a maioria das formas de vida. Por essa razão se faz necessário um estudo acurado sobre o assunto visando um esclarecimento que permita uma boa obtenção de resultados para as diferentes situações do dia-a-dia (otimização).
Todos sabem que nosso povo tem condições, qualidades e inteligência de sobra. Mas é preciso começar em algum ponto. O debruçar sobre os livros que fazem de pessoas formadoras de opiniões e estrategistas pode, com certeza, plantar sementes que num futuro breve apresente resultados que atingirão a todos, não só fazendo com que livros e conhecimentos fiquem guardados apoeirando-se em bibliotecas monstruosas (pois é o que parecem), mas sim seja colocado em prática uma enorme quantidade de conhecimentos adquiridos e que tão pouco tem sido usado.
De antemão, podemos observar que o assunto em relevo é extremamente jungido à Psicologia.
As páginas que se seguem não tem, pois, outra ambição do que ser uma iniciação ao estudo sobre a Aprendizagem e como melhorar sua aplicação; elas não pretendem suprimir todas as dificuldades, nem dissipar toda obscuridade; elas visam dar uma série de informações sobre diversos aspectos da Aprendizagem.
Assim, munidos de amplo suporte, poderemos formular nossos próprios modelos de transmitir um aprendizado, conforme cada grupo específico de receptores.
2. A IMPORTÂNCIA DA APRENDIZAGEM
Ao iniciarmos nosso estudo gostaríamos de salientar que a aprendizagem ocupa papel de destaque na Psicologia, haja vista que parte significante de todo o comportamento humano é aprendido.
Todavia, todas as outras formas mais organizadas de vida animal também aprendem.
A distinção que se faz está na capacidade de aprender.
Com efeito, quanto mais evoluída for a espécie maior será a aprendizagem.
Destarte, por estar o homem no topo da escala evolutiva, este possui a maior capacidade de aprendizagem.
Em conseqüência disso, é o que mais depende da aprendizagem para sobreviver.
Por outro lado, as espécies menos evoluídas são portadoras de comportamentos instintivos, responsáveis pela sua manutenção.
É de se concluir que, quanto mais evoluída for a espécie, maiores serão as chances de aprendizado e a dependência por ele, enquanto que nas espécies menos evoluídas a sobrevivência se dará por conta dos comportamentos inatos, fixos e invariáveis.
No que diz respeito ao ser humano, “é a capacidade de aprender que torna possível às gerações tirar proveito das experiências e descobertas das gerações anteriores, acrescentar sua própria contribuição e, assim, promover o progresso” .
Entretanto, nem tudo o que se aprenderá trará bons frutos, pois ao se abrir ao aprendizado vários comportamentos poderão ser adquiridos, tanto benéficos como maléficos.
Nesse sentido, merece realce a conclusão obtida pelo insigne mestre Dinah Martins de Souza Campos, lecionando que a aprendizagem leva o indivíduo a viver melhor ou pior, mas indubitavelmente, a viver de acordo com o que aprende ( in Psicologia da Aprendizagem, Editora Vozes, Petrópolis, 1976, p.8).
3. COMPORTAMENTO INSTINTIVO E COMPORTAMENTO APRENDIDO
O comportamento instintivo é apontado como um comportamento padrão à cada determinada espécie.
Esse comportamento tem as características da universalidade, uniformidade (por se tratar de espécies determinadas) e aparecimento súbito, dispensando treinamento ou aprendizagem prévia.
Por se manifestar dessa maneira, vislumbra-se a importância quanto à sobrevivência.
Já o comportamento aprendido é resultante de uma soma de fatores, relativamente independente da hereditariedade. Desse modo, o comportamento aprendido ou adquirido não é estereotipado em toda a espécie, dependendo de uma aprendizagem anterior.
4. CONCEITO DE APRENDIZAGEM
A conceituação do que seria aprendizagem tornou-se uma árdua tarefa.
Após minuciosas pesquisas, constatou-se a impossibilidade de observação direta das modificações ocorridas no sistema nervoso, em virtude da aprendizagem.
Para sanar essa questão, a aprendizagem tem sido verificada e estudada de forma indireta, por meio de seus efeitos sobre o comportamento.
Em outras palavras, é imprescindível que se observe as conseqüências sobre a conduta do ser em análise, cediço que a aprendizagem resulta em uma modificação no comportamento, ainda que não se transpareça de plano.
Isso se dá em razão de mudanças nas estruturas celulares, por meio do crescimento, de maneira tal que facilite a excitação de todo o circuito quando um elemento componente é excitado ou ativado.
Entretanto, a atenção deverá ser dobrada ao se enfrentar essas modificações no comportamento, pelo fato de que outros agentes podem contribuir para esses resultados. A título de exemplo encontra-se: a maturação, os comportamentos inatos ou simples estados temporários do organismo como lesões, ingestão de drogas, fadiga, etc...
Visando a elucidação acerca do que se pode atribuir a aprendizagem, a doutrina majoritária prevalecente afirma que as mudanças de comportamento deverão ser relativamente duradouras e devidas a alguma experiência ou treino anterior.
Em suma, Clifford T. Morgan declara que:
“A aprendizagem é qualquer mudança relativamente permanente no comportamento, e que resulta de experiência ou prática” .
5. TIPOS DE APRENDIZAGEM
Para facilitar a maneira de abordagem do tema proposto, adotaremos os tipos de aprendizagem fixados por Sawrey e Telfor :
- Aprendizagem por Condicionamento Simples;
- Aprendizagem por Condicionamento Operante;
- Aprendizagem por Ensaio-e-Erro;
- Aprendizagem Observacional;
- Aprendizagem por Discernimento ou “Insight”;
- Aprendizagem por Raciocínio.
A seqüência acima esposada leva em consideração a complexidade, sendo que as formas mais complexas podem incluir as mais simples.
Ao analisarmos cada tipo de aprendizagem estaremos colhendo as informações adequadas a cada caso concreto, uma vez que os conhecimentos devem ser somados.
5.1 APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO SIMPLES
A aprendizagem por condicionamento simples, igualmente denominada “associação simples”, “condicionamento clássico”, “resposta condicionada” ou “reflexo condicionado”, originou-se com os estudos do fisiologista russo Ivan P. Pavlov (1849-1936).
Em seus experimentos utilizou cães para detectar, inicialmente, o funcionamento das glândulas salivares.
Após algum período, o pesquisador Pavlov se surpreendeu ao notar que a boca do animal ficava cheia de saliva não apenas à vista e cheiro do alimento, mas também na presença de outros estímulos associados a ele, como o som de passos fora da sala, na hora da alimentação.
A esta reação ante os estímulos secundários (passos fora da sala, na hora da alimentação), e não ao estímulo original (alimento-carne), empregou o nome de “reflexo condicionado”.
Mister salientar que o animal aprendeu a responder a um estímulo, já que, anteriormente, este estímulo não provocava qualquer modificação no comportamento ou resposta.
Nesse tipo de aprendizagem encontramos algumas peculiaridades, tais como a extinção (quando o estado-neutro for apresentado sem o estado-condicionante original, que provocava naturalmente a resposta) e generalização da resposta condicionada (quando houver coincidência de estímulos diversos com o estado-condicionante original).
Assim, cristalino está que o condicionamento é um tipo comum de aprendizagem e responsável por muitos de nossos gostos, temores, simpatias ou antipatias, aparentemente irracionais, pois o condicionamento ocorre, em grande parte, sem que o aprendiz tome consciência do processo.
5.2 APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO OPERANTE
Relacionada a teoria do condicionamento clássico suso aludida, o psicólogo norte-americano B. F. Skinner (1904), desenvolveu a teoria do condicionamento operante.
Em contrapartida ao condicionamento simples ou clássico, onde a resposta é eliciada por um estímulo específico, o condicionamento operante é voluntário, incidindo sobre o meio, a fim de gerar consequências.
Nessa linha de raciocínio, a distinção do comportamento operante reside no fato de que o reforço (estímulo ou qualquer evento que aumente a frequência de um comportamento) não ocorre simultaneamente ou precedendo a resposta (como no condicionamento clássico), mas, sim, aparece depois dela.
Os reforços positivos seriam aqueles estímulos cuja apresentação fortalecesse o comportamento (alimento, elogio, dinheiro).
Os reforços negativos seriam aqueles estímulos cuja retirada fortalecesse a resposta (som desagradável, censura, choque elétrico).
A extinção se apresenta aqui quanto ao reforço.
Interessante esclarecer que a maioria dos nossos comportamentos visam a obtenção de um reforço (“positivo”).
5.3 APRENDIZAGEM POR ENSAIO-E-ERRO
Esse tipo de aprendizagem foi primeiramente estudado por Edward Lee Thorndike (1874-1949), psicólogo norte-americano.
De forma objetiva, conceitua-se a aprendizagem por ensaio-e-erro como aquela que almeja a eliminação gradual dos ensaios ou tentativas que levam ao erro e à manutenção daqueles comportamentos que conquistaram o efeito desejado.
Como pilares desse tipo de aprendizagem estão as leis do efeito (um ato é alterado pelas suas conseqüências) e a lei do exercício (asseverando que a conexão entre estímulos e respostas é fortalecida pela repetição).
Plausível de questionamento, com relação a similitude à aprendizagem por meio de condicionamento operante, os argumentos em prol da distinção milita por uma maior complexidade da aprendizagem por meio de ensaio-e-erro, uma vez que o aprendiz tem a intenção na aquisição de algum efeito específico.
5.4 APRENDIZAGEM OBSERVACIONAL
Afastando-se da idéia de um aprendizado proveniente de um condicionamento ou ensaio-e-erro, existe a aprendizagem por observacional ou por imitação.
A bem da verdade, muitas das nossas aprendizagens se devem as observações da conduta de outras pessoas. Pessoas que se firmam como exemplo, sendo um caminho bastante rápido de ensino.
O mecanismo se desenrola da seguinte forma: a pessoa que tem a conduta imitada (modelo) funciona como dispensador de reforços à pessoa que observa, de comportamento, via de regra, próximo ao seu.
Os pesquisadores Brandura e Walters foram os grandes responsáveis por esses estudos.
A aprendizagem observacional é abrangente, variando desde agressividade até preferências estéticas, juízos morais, etc...
Do mesmo modo, fatores como a importância do modelo, sua atratividade, são significativos, corroborando o pensamento de se tratar de algo seletivo.
De maneira geral, nas situações da vida cotidiana, as tendências imitativas são recompensadas e a não imitação castigada .
5.5 APRENDIZAGEM POR DISCERNIMENTO OU “INSIGHT”
A aprendizagem por discernimento ou “insight” se dá nos momentos em que uma pessoa, frente a um problema, não consegue ter atitudes concretas, instante em que, repentinamente, passa a enxergar a solução para aquele problema.
Essa a aprendizagem apresenta vantagens sobre os outros tipos de aprendizagem, pois estabeleceu-se experimentalmente que, a rapidez na aprendizagem é inversamente proporcional ao grau de esquecimento – quem aprende depressa, esquece devagar .
Nesse diapasão, sendo o “insight” uma aprendizagem repentina, proporciona uma melhor retenção de informações.
5.6 APRENDIZAGEM POR RACIOCÍNIO
Por estar no último lugar na ordem crescente de relevância, é notório que o raciocínio seja considerado o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato, embarcando todas as demais formas e dependendo delas.
O aprendizado em referência tem início diante do surgimento de uma necessidade de resolução de um problema, seguido da análise e formulação de respostas ao problema levantado.
Embora seja verdadeira a afirmação de que o homem não é o único animal que faz uso da razão, ele raciocina muito mais, ele pensa em termos muito mais abstratos e os resultados de sua ideação são muito mais importantes em sua vida do que na vida dos animais .
Estudos feitos pelos pesquisadores Sawrey e Telford revelaram que:
a) a memorização de informações não se constitui em empecilho, como se pensa popularmente, mas sim um requisito importante para a habilidade de raciocinar;
b) experiências passadas bem sucedidas com o ataque racional a um problema, tornam mais provável o uso do raciocínio em novas situações;
c) a rigidez do pensamento é um fator que dificulta o raciocínio, ao passo que a flexibilidade facilita.
6. CONTRAPOSIÇÕES SOBRE AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM
6.1 MATURAÇÃO VERSUS APRENDIZAGEM
O crescimento é o maior competidor da aprendizagem como um modificador de comportamento. Se uma seqüência de comportamento sofre maturação em estágios regulares independentemente de prática interveniente, diz-se que o comportamento se desenvolveu por maturação e não por aprendizagem.
6.2 FADIGA VERSUS APRENDIZAGEM
Quando as atividades são repetidas em sucessão rápida é freqüente haver perda de eficiência, o que é comumente atribuído à fadiga. Tais mudanças no desempenho são chamadas de trabalho decrescente, no laboratório experimental.
6.3 A APRENDIZAGEM E O SISTEMA NERVOSO
Algumas definições de aprendizagem evitam o problema do desempenho definindo a aprendizagem como uma mudança no sistema nervoso central. Enquanto persiste esta mudança no sistema nervoso, mudanças temporárias de estado, tal como fadiga e intoxicação, afetam o desempenho mas não a aprendizagem. Esta posição não nega que aquilo que nós chamamos de aprendizagem possa ser uma função do tecido nervoso. Ela assegura somente que não é necessário conhecer correlatos neurais de aprendizagem para se saber que a aprendizagem se dá.
7. INTEGRIDADES PARA A APRENDIZAGEM
As crianças só aprendem normalmente quando estão presentes certas integridades básicas, e quando são oferecidas oportunidades adequadas para a aprendizagem. Essas integridades podem ser categorizadas em 3 tipos: fatores psicodinamicos, funções do sistema nervoso periférico e funções do sistema nervoso central.
7.1 Fatores Psicodinamicos
Talvez o passo mais importante seja a identificação e, quando esta ocorre normalmente, o bebê começa a imitar. Através da imitação, ele adquire a capacidade de internalizar. À medida que ocorre a internalização, ele começa a assimilar seu mundo. Para que a aprendizagem seja a mais eficaz possível, precisamos supor que haja integridade de processos psico-emocionais.
7.2 Funções do Sistema Nervoso Periférico
A criança aprende ao receber informações por meio de seus sentidos, através de seus sistemas receptores, todavia essa discussão limita-se à audição e à visão, na medida em que esses são os principais canais para a aprendizagem simbólica. Há educadores que menosprezam excessivamente as deficiências de audição e visão, adotando uma atitude de que essas crianças podem ser ensinadas como qualquer outra criança. Sérias conseqüências resultam para aqueles com deficiências sensoriais, mesmo através dos métodos concebidos ela Educação Especial.
7.3 Funções do Sistema Nervoso Central
Embora tenha sido difícil desenvolver uma terminologia para descrição e classificação, há necessidade – médica, psicológica e educacional – de se reconhecer que muitas crianças tem distúrbios de aprendizagem porque carecem de integridade no sistema nervoso central. Devido à necessidade de se encontrar uma denominação nova, mais apropriada e significativa para essas crianças, surgiu o conceito de disfunção cerebral mínima e o de distúrbios de aprendizagem.
8. PROPOSTAS PARA OTIMIZAÇÃO
Este estudo da aprendizagem nos proporciona uma bagagem suficiente para obter bons resultados.
A finalidade última de nossa existência: assegurar através de nossa pessoa ao conceito de humanidade o maior conteúdo possível, tanto durante o período de nossa vida, quanto além deste, deixando nele as marcas de nossa atuação viva. Essa tarefa somente se realiza mediante a junção de nosso Eu com o mundo, assegurando sua interdependência mais geral, intensa e livre.
A verdadeira finalidade do homem – não aquela que as tendências conjunturais lhe procuram prescrever mas sim aquela prescrita pela razão eterna e imutável – consiste na mais alta e ponderada formação de suas forças para um todo. A liberdade é a condição primeira e indispensável para esta formação.
A rigor, falta à sociedade brasileira de hoje um autêntico modelo ou ideal pedagógico (como existia na Grécia Antiga ou na Europa da Luzes). Não há uma concepção de pedagogia da qualidade. Por isso não há a convicção da possibilidade e da necessidade de educar as novas gerações brasileiras com vistas a formar um cidadão brasileiro virtuoso, honesto, sábio, justo, trabalhador.
Um dos principais limites para a implementação de uma pedagogia da qualidade decorre do círculo vicioso dos maus educadores que dificilmente desenvolverão “virtudes supremas” em seus educandos, por desconhecerem as formas pelas quais se dá a aprendizagem.
Portanto, nos atentemos ao conteúdo apresentado, formulando mecanismos adequados às necessidades.
9. CONCLUSÃO
Verificamos a existência de muitos tipos de teorias da aprendizagem, não nos propomos aqui a dissertar sobre qual delas seria a melhor, mas sim em apresentar meios para melhor aplicação de cada uma delas, sabendo que cada caso é um caso.
Todos os estudiosos teóricos aceitam os fatos como prova de grande valor ao se apresentar uma teoria de aprendizagem. Essas teorias se dividem em duas famílias principais: estimulo-resposta e cognitivas. A definição mais apropriada de uma possível teoria geral de aprendizagem é que: conforme o crescimento de cada um vai-se adquirindo hábitos, formando conceitos, tanto neurais, como mecânicos, assim forma-se uma espiral que usa todos os componentes ativos de nosso corpo para o aprimoramento da Aprendizagem. Sendo assim, devemos saber que a aprendizagem não é algo que podemos colocar dentro de um recipiente qualquer. É muito mais que uma fórmula, é quase um ser vivente, pois trata dos tais, reservando a si o direito de ser tratada com o devido cuidado e respeito. É bom relembrar que a complexidade do assunto não o prende à cadeias que são intransponíveis, mas como já dissemos, existem meios para nos aproximarmos de um ideal para o ensino, basta utilizarmos fazendo aplicação dos conhecimentos já adquiridos e aqui simplesmente explanados.
10. BIBLIOGRAFIA
- BRAGHIROLLI, Elaine Maria et alii. Psicologia Geral, Editora Vozes, Petrópolis, 16ª edição, 1998;
- MORGAN, Clifford T. Introdução à Psicologia, McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1977;
- SAWREY, James M. & TELFORD, Charles W., Psicologia Educacional, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janiero, 1976;
- SAWREY, James M. & TELFORD, Charles W., Psicologia Educacional, Psicologia - Uma Introdução aos Princípios Fundamentais do Comportamento, São Paulo, Cultrix, 1973;
- JOHNSON, Doris J.; MYKLEBUST, Helmer R., Distúrbios da Aprendizagem: princípios e praticas educacionais; 2ª ed., SP, Pioneira, 1987;
- BUGELSKI, B. R., Psicologia e Aprendizagem; Ed. Cultrix; 1956;
- HILGARD, Ernest R. , Teorias da Aprendizagem; ed. Herder; 1969;
- PIAGET, Jean e GRECIO, Pierre, Aprendizagem e Conhecimento; ed. Livraria Freitas Bastos S.A.; 1974;
- FREITAG, Barbara., O Indivíduo em Formação, São Paulo, Ed. Cortez, 1994, 3ª Ed.