Uma moça bonita caminha pela alameda do parque. Ela passa por mim, que estou sentado em um banco de madeira vendo a vida passar, e seus olhos brilham com intensidade. Ninguém percebe aquele relampejo que fluiu de seus lindos olhos, só a minha alma o sente, quando a minha carne arde cheia de desejo.
Sou um homem normal e me é natural esse chamado da carne, que o macho que habita em mim sente nessa hora em que meus olhos se pregam em uma fêmea cheia de beleza e sedenta de amor.
CARLOS CUNHA : produções visuais
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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