Tentar entender a mente humana é algo pra lá de “desumano”.
Que razões nos levarão a imaginar que somos muito especiais?
Sim... Porque eu me acho única.
Por isso mesmo “especial”.
Pensei, também, se eu própria me trocaria por outra pessoa, caso me fosse dado tal poder, o de opção.
Surpreendi-me ao responder que “não”.
Consegui enxergar minhas falhas e qualidades,
e acabei por gostar. Há uma certa dosagem de equilíbrio entre elas. Concluí que não chego a causar nenhum dano à humanidade.
Ao contrário...
Muito tenho contribuído, dentro de meus parcos limites e da situação que se apresenta.
Sei que, tanto estas como aquelas, são relativas... Como quase tudo no mundo.
Cheguei à conclusão simples de que a vida é uma dádiva sem igual. E de que tudo, neste planeta, obedece a uma Lei Universal de Harmonia, da qual o desequilíbrio implica em trágicas conseqüências, a curto ou longo prazo.
Outra verdade que se me apresentou clara foi a de que o SENTIR é algo mágico que nos faz acelerar o coração, umedecer os olhos ou sorrir, gargalhar, meditar, levitar...
Uma característica muito peculiar que me acompanha desde a infância é o amor pela “ficção”... Não importa que a “idade” venha com a sua indelével sentença: as rugas que teimam em querer pronunciar-se e os cabelos que se submetem à neve dos anos...
Poético?!
Só se for pra você! Que eu detesto rugas e cabelos grisalhos. Argh!!! Embora eu tenha a extrema, e grata consciência, de que a beleza e juventude estão no espírito, já que o corpo se deteriora com o tempo, alcançando a “inexistência” física.
“Física”
lembrou-me Einstein, o centenário de suas teorias...
E o "buraco negro da vida".
Fico por aqui!