Nas eleições deste ano tenho o direito de votar, e, nas dos anos seguintes, terei o dever de votar. Entretanto, não é nada fácil definir em quem devo votar.
Parece que não adianta votar naquele que mostra o que há de errado no governo vigente, porque, se ele chegar lá, passará a pensar e agir tal qual o que governante a quem critica.
Naqueles que não vêem os pontos errados da política de quem está no poder, pior ainda.
Não resta opção que não seja ir tentando, uma vez que deixar no poder quem governa mal deve ser mais grave do que substituir sempre um por outro na esperança de que a coisa fique menos ruim.
Não há forma de governo melhor do que a democracia, porque só nela o povo pode escolher seus representantes e têm a oportunidade de tirar do poder aqueles que não representam bem.
É muito melhor poder substituir crápula por outro do que ser obrigado a passar a vida inteira inerme diante dos desmandos de um só cafajeste.
Por mais que analise, ainda não consigo ver em quem votar com segurança. Não acho certo votar nulo, porque entre todos os males é preferível o menor. Mas quem será o menor?