Multidões famintas, nos confins dos porões de navios, elos de correntes envolvendo pernas e braçoas, qual bicho do mato, mentes tortuosas, em seus devidos comandos.
segue adiante o sistema frio, incoerente.
cabeças desnorteadas, no comando da nação, nem as rosas amarelas nasceram sobre os túmulos,
ou a velhice dará lugar ao progresso da vida.
O respeito das mães do universo terá sobre o bem e o mal, esses seres especiais de luz soberana.
José que até então sería caduco, medroso ficaria com sua utopia.
aquele ser catando comida entre os detritos, que não cheirou, não examinou e comeu com foracidade,
não era um cão, não era um gato, não era um rato,
o bicho entre as pessoas meu Deus era um homem.
Só espero que não seja José.
O canto do negro que dói, o riso não veio, não veio a liberdade, só o comando da soberania.
O medo da liberdade, seria vista depois,
em andamento, um processo de hipocrisia,
uma lei assinado as pressas, e sobre,
para que uma outra... E de outros... Focem beneficiados, no caminho dos incoerentes, são encontrados os coerentes, os indevidos, os amaldiçoados, por sua cor.
Os prepotentes donos de sua arrogancia, fariam deles, mais tarde trapos miseráveis, donos das ruas, e não donos si; que forma trágica,
de começar pelo final uma historia sem fim...
AUTORA: KaKá Ueno
MAIO/1.997
Inspirações de KaKá Ueno
Inspirado em
Carlos Drummond
Manuel Bandeira.
