O dinheiro nos traz comodidades, mas se for o objeto de nosso desejo, trará servidão e medo, basta visitar as manchetes dos jornais nos últimos meses.
A pessoa que passa boa parte do seu tempo tomando conta da “bolsa”, do “dólar”, da “onça”, pensa que está vivendo, até infartar ou se matar.
Estou falando de bem-estar interno. De se gostar e se aceitar plenamente antes de se aventurar às mudanças de vida. Não para perseguir um sonho que é mais uma satisfação social do que uma agradável jornada. Não é para fazer feliz papai, mamãe, amigo, etc. É para se sentir feliz com você.
Nossa história pessoal é apenas parte de nós. Quando nos olhamos num espelho, temos que transcender a nossa porta de apresentação pessoal (aparência, currículo etc). Somos maiores do que isso, basta não permitir ao EGO tomar conta de tudo. Ele faz com que nos vejamos limitados, medíocres, presos. Não é preciso desconstruí-lo, pois ele também é importante para a devida auto-avaliação. Não se pode é dar poder a ele.
É como se numa empresa de grande porte, chamassem o faxineiro para decidir
sobre os rumos da instituição. Cada um faz bem
o que se propõe fazer.
O EGO é um subalterno numa macroestrutura que devemos entregar para quem entende. Se formos deixar para ele as nossas grandes decisões, estaremos fadados ao insucesso, como as más escolhas.
O grande diretor presidente de nossa estrutura é o nosso EU SUPERIOR.