Tenho observado que o interesse por textos escritos sobre a “vida humana” são lidos à procura dos seus segredos. Pode ser um conto, ensaio, artigo, poesia ou qualquer outro estilo literário os leitores e leitoras fazem deles as suas leituras preferenciais.
Por que tal preferência? Penso que estamos ávidos por explicações ainda desconhecidas. Na verdade tudo que sabemos sobre a vida é pouco, pois ela é nosso bem maior, mas repleta de mistérios ainda não revelados.
Os estudiosos que procuram tais mistérios conseguem grandes avanços nas áreas da genética, biologia, medicina, psicologia e teologia, mas ainda estão longe de conseguir uma tese conclusiva sobre a vida humana.
Alguns desses estudiosos destinam suas pesquisas também no campo da espiritualidade, porém avançam sem obter explicações definitivas na relação espiritual e biológica.
Dessa forma prefiro pensar que “esse grande mistério” é a própria Vida.
Acredito na existência de um Poder Superior que nos presenteou com esse “bem maior”, e, se vivermos dentro dos ensinamentos morais e praticarmos o amor, a solidariedade, a lealdade, a humildade, a simplicidade e outras virtudes, poderemos encontrar a felicidade (o que todos desejam) sem ter os conhecimentos científicos pesquisados pelos grandes profissionais das ciências.
Assim como os leitores gostam de ler tais assuntos, muitos escritores dedicam parte de seu tempo escrevendo sobre a vida humana, pois dessa forma adquirem novos conhecimentos e têm a oportunidade de fazer reflexões que permitem crescimento. Eu me incluo entre esses. Ainda que leigo, procuro estudar para entender as relações humanas como um desafio encantador, mesmo sabendo que, quanto mais avanço; mais longe estou de descobrir a essência da minha própria vida.