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Teses_Monologos-->REDENÇÃO DA ALMA BETIMARTINS -- 18/10/2011 - 10:12 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Fui eu quem perseguiu borboletas azuis, amarelas e as brancas de medo. Sentiu o cheiro dos verdes campos, da brisa a tocar suavemente meu rosto nu. Vi nuvens iracundas, totalmente negras, vestidas como anjos, nada santos, apontando-me o dedo: Foi ele que matou a lebre. Pisou as orquídeas silvestres e esmagou o jasmim com arrogância.

Coberto pelo manto do anonimato, recolheu a flor no jardim do Éden. Desagradou a Deus e negou a fé. Condenado... Por outro lado, corpos celestes, brancos como a neve protestaram: Redenção! Que toda culpa seja apagada.

Retrocedi. Refiz o caminho. Escutei a voz do vento, olhei os jasmins, orquídeas, açucenas..., e vi a lebre silvestre correndo livremente.

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