Amor e prazer, dor e solidão. Quão inter-relacionados são esses pares! Quem não esteve ora na companhia de um ora na de outro? São as alternâncias desses momentos em nossa nossa vida que lhe dá algum sentido e muitas vezes a faz interessante. A maioria das pessoas porém não sabe tirar proveito disso e ao invés de colher os frutos dessa dualidade, veem na dor e na solidão um instrumento para mostrar as suas mais vis fraquezas. E não podendo suportá-la sozinho recorrem a outrem, muitas vezes a uma força superior, chamada de Deus, a qual supõem não só existir como também capaz de ajudá-lo, como se tal força estivesse sempre a disposição. Estes são os fracos, aqueles que, nos momentos de extrema adversidade, fraquejam. Os fortes, por outro lado, suportam-nas sozinhos e principalmente usam as adversidades para se fortalecerem, pois na dor também há crescimento e superação.