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	Conversa com Eduardo da Costa 
	  
	Na primeira noite eles se aproximam, roubam nossa inocência, arrancam o perfume da oração, destroem todo sentimento nobre que temos. Não dizem nada, e se vão. 
	Na segunda noite, não vêm mais para roubar, vem para recolher aquilo que já é seu, matam nossa confiança no Salvador, destroem nossa fé. Nada dizem, e se vão. 
	Com o tempo, todo nosso campo de defesa estará minado. Ele entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a Luz e, conhecendo nossa fraqueza, arranca-nos a língua. 
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