Aqui estou, eu de novo um homem só. Preso em minhas próprias arrogâncias, cultivando meus próprios medos, arrasado, tentando mais uma vez me superar e me frustrando com a impossibilidade de o mundo ser perfeito.
O que eu posso fazer agora, se estou mórbido, triste, morto em meu pensamento que só deseja que o tempo passe?
Para onde eu vou agora se estou impossibilitado de ser eu mesmo, impossibilitado de compartilhar minhas idéias com outrem e amando por saber que sou feliz? E por que acabo magoando a quem amo?
Estou mais uma vez preso aos meus próprios fantasmas, iludido à minha própria sorte, sentindo-me incapaz e ridículo perante o mundo. |