No em calço de mim,
renascendo a cada instante...
Meu diletantismo,
a cada amanhecer:
Sigo distante dos afetos que não conheci...
Busco temas que desvenda...
A sucessão e os mistérios que me rodeiam.
Quando meu sorriso for suficiente:
Não mais baterei em porta errada.
Quando o apito do trem,
anunciando minha chegada...
Migrei rumo ao desconhecido:
Nas paragens,para qualquer lado,
seria o indicado.O que eu não sabia...
Era que, o que buscava,
não estava ao alcance dos olhos,
estava dentro de mim.
Na estação fria e cálida...
Sentada e sozinha,na calada da madrugada
aquela velha mala de couro,do meu lado.
No colo, com o livro entre os dedos,
semi aberto:
O vento batia nas pernas...
E fazia o flutuar da saia,
tornava mais gelado aquela madrugada.
Sem rumo e sem destino...
O sol raiou.Todos os dias,o sol esta lá...
Às madrugadas também.
e eu idem.