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Teses_Monologos-->Pandemônio -- 30/06/2002 - 01:08 (Eric Arelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida. O olhar ao teto cinza. Lembranças, incertezas. O tique-taque alto do relógio. O suor no rosto, a camisa colada nas costas, o cheiro da urina. A boca seca, os olhos grandes, o sangue nas narinas (maldita lágrima).
De pé. Estéreo ligado. Fuga de Bach. Cada som, cada trago, cada gole. Relaxado, enfim. Pensamentos. Sonho, sono...
Arregalando os olhos:
"Vai me deixar sozinho? Se for, leva-me com você?" (O medo, a angústia).
"Preciso ir, larga-me!" (A solidão, o sofrimento).
"Não, volta! Por favor... (choramingando)... volta! eu imploro..."
As sombras, as vozes. De joelhos. Rezar? Pedir? Gritar? Dinheiro; saúde; mulher; filhos; comida; prazer: pra quê? Liberdade (ah!): querer!
Cansaço. Deitado no chão. Olhos já avermelhados. Buscando... a tal liberdade. Trabalho? Não! Família? Não! Amigos? Bebida? Tabaco? Não! Fama? Não...
O sangue nas narinas frias, os olhos grandes, vermelhos, a boca seca e rachada. O cheiro da urina amarga, a camisa colada nas costas claras, o suor no rosto pálido, o tique-taque triste do relógio. Sem lembranças, só certezas (lágrima, cadê você?). A arma à mão. A morte.
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