O presidente do STF, Joaquim Barbosa, protagonizou mais uma vez uma cena lamentável durante a análise dos embargos indigentes dos condenados na ação penal 470, mais conhecida como "Mensalão", ao bater bocas com o ministro revisor do processo Ricardo Lewandowski, acusando este de estar fazendo “chicana”. Não é a primeira vez que Joaquim Barbosa se exalta de forma exacerbada com um colega do STF, no entanto dessa vez ele parece ter ido longe demais. Tanto é que a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e outras entidades ligadas a magistratura emitiram uma nota de repúdio a atitude do presidente do STF, afirmando que ele agiu de forma desrespeitosa e arrogante com um colega, o que não condiz com as atribuições de um ministro da mais alta corte do país. Embora seja admirado pela maioria da população devido a sua história e pela forma como conduziu o julgamento dos réus do "mensalão" a ponto de ser cogitado para concorrer à presidência em 2014, ele demonstra ser uma pessoa tempestiva e que se irrita facilmente ao ser contrariado, tratando-as muitas vezes de forma humilhante como fez com um repórter há pouco ao chamá-lo de “palhaço” e mandá-lo “charfurdar no lixo”. Atitudes como essas são preocupantes principalmente porque Joaquim Barbosa é visto com um herói pela população. E me pergunto como ele trataria os membros do Legislativo se fosse presidente do Brasil? Dilma Rousseff, que muitas vezes é vista como arrogante e intransigente, não chega aos pés dele no quesito arrogância. Deus queria (ops, sou ateu!) que Joaquim Barbosa nunca chegue à presidência do Brasil. Ele não é um político, não sabe lidar com as diferenças e não creio que terminaria o seu mandato. Antes de renunciar o ser caçado pelo Congresso, levaria o país ao caos.
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