A vida como ela é VII - Neném na Barriga Errada.
Simone Cassiana Silva, de 29 anos, foi detida no domingo, quando se preparava para fugir com outras duas crianças, uma delas também sua filha. Na delegacia, em conversa com jornalistas, Simone negou o crime e disse que toma remédios para depressão, mas demonstrou desprezo pela criança:
- Não tenho nada com isso. Não fui eu que joguei essa criança na água. Vocês vão achar que fui eu quem jogou essa droga dessa menina na água. E eu queria estar aqui junto com a pessoa que jogou para declarar isso para vocês - disse Simone, que deve aguardar o andamento do inquérito na cadeia.
Para a polícia, a mulher que jogou a filha na Lagoa da Pampulha responderá a um inquérito por tentativa de homicídio. Mas, durante seu depoimento, Simone Cassiana da Silva alegou que está sofrendo de depressão pós-parto. Neste caso, a acusação pode ser outra, a de tentativa de infanticídio, que é quando a mãe perturbada psicologicamente por causa do parto tenta matar um filho.
- A pena do homicídio simples é de 6 a 20 anos. Do infanticídio, em razão da perturbação emocional, psíquica, a lei pune com uma pena bem menor de detenção de dois a seis anos - explica Leonardo Yarochevsk, professor de direito penal.
- Dizer que ela tem ou não uma depressão é uma questão fora da competência do juiz. Ele tem que nomear um perito, um perito forense que vai avaliar essa mulher sob o ponto de vista da depressão - diz o psiquiatra Hélio Lauar.
De acordo com a maternidade, antes mesmo do parto, Simone disse que estava deprimida.
- Ela informou dentro do hospital que fazia tratamento antidepressivo, usava determinadas medicações e é o único dado que a gente tem - conta Lúcia Prado, diretora da maternidade.
Para o delegado, a mãe premeditou o crime.
Nós sabemos que realmente a intenção dela era desvencilhar de imediato dessa criança, porque nem o documento para registro dessa criança ela retirou junto ao hospital. Pelo tempo que ela saiu da porta da maternidade até o local em que a criança foi encontrada, foi muito pouco - afirma o delegado Hélcio Bernardes. , O namorado da mulher acusada de jogar a filha, em um saco plástico, na Lagoa da Pampulha se apresentou à polícia, na noite desta segunda-feira, e diz que fica com a criança, se o exame de DNA comprovar que ele é o pai. Durante duas horas, a polícia ouviu o advogado, de 57 anos, que se apresentou espontaneamente e declarou que não sabia da gravidez da companheira.
- E não só eu, como ninguém. Nem a família dela, nem o pai, nem a mãe, nem a minha empregada... Ninguém sabe, ninguém sabia - conta.
E completou:
- - Agora eu quero saber se eu sou pai ou não. E, se for, pretendo até pedir a guarda desta criança.
Fim?
O que posso comentar? Nadinha! Mas está provado que DEUS está atento. Mas um milagre do Divino.
