Eu me pergunto por que razão Joaquim Barbosa afronta não só os poderes da República como também todos os setores do próprio judiciário, do qual é o representante máximo. Achar que ele está com a razão e todos os outros errados é de uma ingenuidade sem tamanho. Não que eu queira desacreditá-lo perante a opinião pública, mas a impressão que tenho é a de que se trata de uma reação ao fato dele ter se originado das classes menos favorecidas e por ser negro. Embora a cor da pele não faz alguém diferente, a impressão que tenho é de que isto lhe pese sobre. Parece-me que, devido a esses detalhes, ele tem uma necessidade de se impor, como se quisesse ocultar justamente isso. O efeito no entanto me parece o contrário. Acaba dando a sensação de que talvez um negro ainda esteja preparado para um cargo tão importante como esse. O que não é verdade. Aliás, talvez o problema de Joaquim Barbosa não seja a cor da pele, mas a sua história. Mais precisamente os seus primeiros anos de educado, cujas marcas, como é sabido, moldam o comportamento do ser humano para o resto da vida. Daí essa forma truculenta de tratar aqueles que discordam de si.
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