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Textos_Juridicos-->CUNHA E O IMPEACHMENT DA DILMA -- 04/12/2015 - 18:59 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Agora que o processo de impeachment da presidenta Dilma foi deflagrado, o que dizer acerca da aceitação desse pedido pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha? Sem entrar no mérito da questão, acerca dos crimes de responsabilidade imputados à Dilma no processo, uma vez que as provas ainda são passiveis de discussão, vamos fazer uma rápida análise das razões pelas quais Eduardo Cunha só agora resolveu aceitar tal pedido. Quando Cunha recebeu o pedido, em outubro ele tinha duas opções: aceitá-lo ou arquivá-lo como fez com outros anteriormente. No entanto, dessa vez não fez nem uma coisa e nem outra. E por quê? Porque tinha um trunfo na mão e o usaria como moeda de troca no processo deflagrado pelos seus colegas para retirar-lhe o mandato e o comando da casa. Até o mais ingênuo dos brasileiros sabe disso. Dada a enxurrada de denúncias contra ele por seu envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras, Eduardo Cunha não tinha muito mesmo o que fazer para se manter no cargo. Acredito que qualquer outro político na situação dele teria feito o mesmo. Ele contava com isso para que seu processo não passasse no Conselho de Ética, o que levaria ao seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados. Ao fazer oposição ao governo, ele não deixaria de deflagar esse processo contra Dilma no futuro, mas o retardaria enquanto seu futuro dependesse disso. E diante de um risco eminente de ser afastado, ele negociou intensamente com o PT nos últimos dias. O PT por sua vez, envolvido no mar de corrupção que assola este país, chegou a conclusão de que se salvasse Cunha teria acabado com o pouco que ainda resta do partido. Embora vários membros do PT tenham sido presos e tantos outros envolvidos em corrupção, há no partido muita gente honesta, gente que ainda acredita que pode resgatar o velho PT, aquele PT que levantava a bandeira da ética e da transparência. E foi justamente a pressão dessa ala que impediu o acordo com Cunha. Eles preferiram sacrificar o partido e talvez a própria Dilma a se afundar ainda mais, acabando com todas as chances de dar a volta por cima. Revoltado com a decisão dos petistas do Conselho de Ética em não votar a seu favor, Eduardo Cunha deflagrou imediatamente o processo de impeachment da Dilma. Ele fez isso por duas razoes bem simples: para desviar a atenção de si, tirando os holofotes sobre as denúncias que pairam sobre si, e jogando tudo para cima da Dilma, pois o processo de contra a presidente, por ser mais relevante, ocupará todo o noticiário, deixando as denúncias contra si em segundo plano. Além disso, longe dos holofotes, ele poderá nos bastidores, usando sabe-se lá que meios, tentar reverter o processo contra si. É sabido que Eduardo Cunha é um homem capaz de usar os mais vis meios para alcançar seus objetivos, ainda mais que conta com uma tropa de aliados extremamente fiel no parlamento. Portanto, existe uma grande chance de que ele possa se safar, principalmente se o processo contra Dilma se arrastar por longos meses. Mas isso só veremos nos próximos capítulos. Quanto a Dilma ser culpada ou não de improbidade administrativa foi o que menos importou. Assim como não fez a menor diferença os custos para o país um doloroso processo de impeachment.


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