Professor de eletrônica, física e matemática,
educado no catolicismo, tornei-me ateu aos 14 ou 15 anos por questionamentos íntimos sem respostas racionais na esfera religiosa.
Aos 25, durante uma aula de atomística, ao
explicar para alunos de 2º grau a estrutura
do átomo, eu disse: "Ninguém nunca será capaz de ver um elétron. Mas podemos ver facilmente seus efeitos e seu trabalho maravilhoso (no caso particular, a eletricidade)".
Lembro-me de que naquele instante eu percebi a incoerência do meu ateísmo.
Marco Aurélio de Carvalho
Poços de Caldas, MG
Cartas dos leitores. Veja nº 1995, 14-02-2007.
http://veja.abril.com.br/140207/cartas.shtml