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Textos_Religiosos-->Evangélicos e católicos marcham contra o aborto na Esplanada -- 09/05/2007 - 09:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Evangélicos e católicos marcham contra o aborto na Esplanada

Plantão | Publicada em 08/05/2007 às 11h12m

O Globo Online

BRASÍLIA - Católicos e evangélicos marcaram para esta terça-feira uma grande passeata na Esplanada dos Ministérios contra propostas de legalização do aborto. A marcha "Clamor pela vida, contra o aborto" promete reunir os dois grupos religiosos e integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Família e Apoio à Vida. A concentração está prevista para as 14h, em frente à Catedral. Depois, a marcha segue para a Praça dos Três Poderes, onde pretende entregar um manifesto contra a legalização do aborto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Renan Calheiros.

O manifesto, que tem o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), segundo os organizadores da passeata, diz que o "aborto é ato de extermínio de uma vida humana" e "uma clara violação à vontade de Deus" e à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Segundo o documento, a mulher tem o direito de decidir engravidar ou não, mas não sobre a vida do filho. Com um texto duro, o manifesto chega a dizer que "há interesses escusos por parte dos grupos que financiam ricas campanhas pela legalização do aborto no Brasil, como o controle populacional, a constituição de uma raça superior e interesses econômicos (vendas de tecidos de fetos abortados)".

O documento faz uma crítica especial ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que classificou o aborto como questão de saúde pública. Segundo evangélicos e católicos, as declarações de Temporão de que milhares de mulheres morrem anualmente em razão do aborto não encontra respaldo nos números oficiais, que "não contabilizam sequer duzentas mortes". De acordo com o documento, Temporão usou dados estatísticos questionáveis e inadequados, que misturam abortos espontâneos e provocados. O manifesto ignora, porém, que a grande maioria dos abortos realizados no país não são notificados, já que ele é crime previsto no Código Penal.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/05/08/295666383.asp


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07 Maio 2007
Datafolha: 82% dos ateus são contra a descriminalização do aborto no Brasil
Quando se fala em aborto, há um lugar comum muito utilizado: a falácia de que o tema tem a ver com religião. Afirma-se que a Igreja não tem o direito de "impor" sua vontade à população, que vivemos em um Estado laico em que a religião não deveria influenciar a legislação sobre o aborto, etc.

O DataFolha acaba de divulgar uma pesquisa em que essa inverdade é flagrantemente desmascarada. Ser contra ou a favor do aborto não é questão de religião: é questão de humanismo. O citado instituto de pesquisa ouviu 5700 brasileiros, a partir de 16 anos, em 236 municípios, nos dias 19 de 20 de março de 2007, e a margem de erro máxima, para o total da amostra, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

E o que foi que se verificou? 90% dos brasileiros são contra a que o aborto deixe de ser crime. Além disso, 74% são contra a que o aborto seja permitido em mais casos além daqueles já previstos na lei (gravidez resultante de estupro ou que coloque em risco a vida da mãe).

Quando se observa a taxa entre os que se declararam sem religião (e que a pesquisa também chama de "ateus"), o quadro de esmagadora maioria contrária ao aborto permanece:

82% dos ateus são contra a descriminalização do aborto. Além disso, diante da pergunta "Há projetos de lei para ampliar a situação em que o aborto seria permitido. Você é a favor que o aborto seja permitido em mais situações?" -o que inclui a anencefalia por exemplo-, 80% dos ateus discordaram.

Os ateus são mais contrários ao aborto do que praticantes de algumas religiões. Se somarmos aqueles que concordam com a ampliação dos casos de aborto com aqueles que concordam com a descriminalização, os mais pró-aborto são os praticantes de umbanda (45%), seguidos por praticantes de candomblé e outras religiões afrobrasileiras (44%) e só depois os sem religião (38%).

Então, vamos combinar uma coisa: toda vez que numa discussão sobre o aborto alguém tocar em religião, alertemos nosso interlocutor de que o assunto não tem a ver diretamente com religião, ok? Isso é muito importante, porque os grupos pró-aborto geralmente procuram associar os pró-vida à religião, para desqualificá-los no debate público.

P.S. As tabelas do DataFolha serão disponibilizadas a todos os assinantes do Boletim da Família de Nazaré. Trata-se de um boletim quinzenal, enviado através de e-mail, com as últimas novidades do site. Se você tem interesse em receber o boletim, basta se cadastrar através de e-mail clicando aqui.


http://familianazare.blogspot.com



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