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Textos_Religiosos-->Humildade- enviado por marcio menezes -- 26/07/2007 - 22:36 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HUMILDADE

A humildade, por força divina, reflete-se luminosa em todos os
domínios da Natureza, os quais expressam, efetivamente, o Trono de Deus,
patrocinando o progresso e a renovação.
Magnificente, o Sol, cada dia, oscula a face do pântano sem
clamar contra o insulto da lama; a flor, sem alarde, incensa a glória do
céu. Filtrada na aspereza da rocha, a água se revela mais pura, e, em
seguida às grandes calamidades, a colcha de erva cobre o campo, a fim de que
o homem recomece a lida.
À carência de humildade, que, no fundo, é reconhecimento de
nossa pequenez diante do Universo, surgem na alma humana doentios
enquistamentos, quais sejam o orgulho e a cobiça, o egoísmo e a vaidade, que
se responsabilizam pela discórdia e pela delinqüência em todas as direções.
Sem o reflexo da humildade, atributo de Deus no reino do "eu", a
criatura sente-se proprietária exclusiva dos bens que a cercam,
despreocupada da sua condição real de espírito em trânsito nos carreiros
evolutivos e, apropriando-se da existência em sentido particularista,
converte a própria alma em cidadela de ilusão, dentro da qual se recusa ao
contato com as realidades fundamentais da vida. Sob o fascínio de
semelhante negação, ergue azorragues de revolta contra todos os que lhe
inclinem o espírito ao aproveitamento das horas, já que, sem o clima da
humildade, não se desvencilha da trama de sombras a que ainda se vincula, no
plano da animalidade que todos deixamos para trás, após a auréola da razão.
Possuída pelo espírito da posse exclusivista, a alma acolhe
facilmente o desespero e o ciúme, o despeito e a intemperança, que geram a
tensão psíquica, da qual se derivam perigosas síndromes na vida orgânica, a
se exprimirem na depressão nervosa e no desequilíbrio emotivo, na ulceração
e na disfunção celular, para não nos referirmos aos deploráveis sucessos da
experiência cotidiana, em que a ausência de humildade comanda o incentivo à
loucura, nos mais dolorosos conflitos passionais.
Quem retrata em si os louros dessa virtude quase desconhecida
aceita sem constrangimento a obrigação de trabalhar e servir, a benefício de
todos, assimilando, deste modo, a bênção do equilíbrio e substancializando a
manifestação das Leis Divinas, que jamais alardeiam as próprias dádivas.
Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência,
liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a
permanente renovação para o bem. Cultivá-la é avançar para frente sem
prender-se, é projetar o melhor de si mesmo sobre os caminhos do mundo, é
olvidar todo o mal e recomeçar alegremente a tarefa do amor, cada dia.
Refletindo-a do Céu para a Terra, em penhor da redenção e da
beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da Manjedoura e despediu-se dos
homens pelos braços da Cruz.
(De "Pensamento e Vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito
Emmanuel)
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