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Textos_Religiosos-->Insuperável Brandura - Divaldo Franco -- 15/11/2007 - 21:07 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INSUPERÁVEL BRANDURA
enviado por Marcio menezes

Quando você for defrontado por alguém violento, que o agrida
verbalmente ou o ameace fisicamente, recorde-se de que ele é muito infeliz.
Todo aquele que não recebeu amor na infância ou foi vítima de
insucessos emocionais, sempre perde o endereço de si mesmo e se torna
inimigo dos outros.
Conceda-lhe a graciosa dádiva da bondade que não o torna mais
desventurado. Não há quem resista a um indisfarçável gesto de benevolência.
*
Surpreendido pela astúcia dos perversos, sempre hábeis na arte
de infligir sofrimentos aos outros, tenha em mente que eles são também
impiedosos para consigo mesmos.
A sua desorientação provém de experiências amargas, nas quais
sofreram crueldades e abandono.
Proporcione-lhes o ensejo de despertar, dando-lhes compreensão.
Ninguém recusa amor, mesmo que, aparentemente reaja com aspereza, o que é
falta de hábito em recebê-lo.
*
No pandemônio da revolta que grassa violenta em toda parte,
anunciando desastres morais e conjunturas físicas dolorosas, reserve-se o
direito de permanecer em paz.
O aturdimento que procede de alguns poucos, facilmente contamina
o grupo social que se perturba. O agitador, é alguém que se sentiu
desrespeitado nos seus direitos de criança e, na ocasião, não soube
administrar a ira nem a frustração, agora tornadas bandeiras de
comportamento doentio.
Seja amistoso para com ele, apresentando-lhe o outro lado da
existência humana. O ser carente vive armado contra tudo e todos, até o
momento em que se sente rociado pela presença da brandura.
*
No crepitar das labaredas das acusações e calúnias contra
alguém, gerando situações asfixiantes e más, continue portador de
generosidade para com a vítima.
Quem delinqüe, perde-se no labirinto de terríveis alucinações
morais.
Não fustigue mais o desditoso, antes aplique temperança para com
ele. O solo que arde, não pode receber mais calor, e sim, água refrescante
que lhe diminua e aplaque a temperatura elevada.
Todos somos sensíveis à compreensão de alguém para conosco.
Perseguido pela inveja ou malsinado pela insensatez daquele que
não gosta de você, resguarde-se na compaixão para com ele.
A insegurança que o leva a afligi-lo é resultado da família com
a qual viveu e de quem somente recebeu lições de impiedade e malquerença.
Ele gostaria, por certo, de ser como você, e, na impossibilidade
de que se dá conta, tenta amargurá-lo.
Ofereça-lhe o silêncio em resposta de brandura, que o alcançará
inexoravelmente, alterando-lhe a atitude interior. Nada pode detê-la, e quem
a recebe jamais prossegue como antes.
*
Na raiz de muitos males, que afligem e desconcertam a criatura, o desamor
de que foi objeto, na atual ou em anterior reencarnação, é o responsável
pelo seu transtorno.
Naturalmente, quem lhe experimenta o aguilhão impiedoso deseja libertar-se,
defendendo-se e acusando, reagindo.
Não existe, porém, defesa real quando se agride nem se conquista harmonia
quando se entra em debates de violência.
Nunca aceite as injunções do mal nem as arruaças dos desordeiros,
simplesmente deixando de conceder-lhes consideração.
Você cresce na vertical do amor, tendo por dever levantar caídos e nunca
torná-los mais vulneráveis ao mal que neles reside.
Viva com brandura e esparza-a, tornando o mundo melhor e as criaturas menos
desesperadas.
Somente quem ama e se reveste de bondade pode resistir aos conflitos e
desafios perturbadores da sociedade agressiva que prefere ignorar o Bem.
Marco Prisco
Londres, 21-6-98 .
(De "Luzes do alvorecer", de Divaldo P. Franco - diversos espíritos)
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