Bispos no Brasil querem colher 1,2 milhão de assinaturas a favor da ética na política
Iniciativa popular viabilizaria projeto de lei na seqüência do já aprovado contra corrupção
Por Alexandre Ribeiro
INDAIATUBA, quarta-feira, 9 de abril de 2008
ZENIT.org
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) promoveu o lançamento esta quarta-feira de uma grande iniciativa popular que pretende se tornar um projeto de lei a favor da ética na política.
A idéia do novo projeto de lei popular surge na seqüência da Lei 9.840, promulgada em 1999, quando um milhão de brasileiros subscreveram a iniciativa que hoje combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa nas eleições no país.
«Mais de um milhão de brasileiros tornaram possível a punição de mais de seiscentos políticos que foram surpreendidos comprando votos ou desviando os bens da Administração Pública em proveito de suas candidaturas», explicou o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha.
O arcebispo de Mariana destacou que «é chegado o momento de dar mais um passo além».
O novo projeto tornaria inelegíveis, durante os trâmites do processo, os políticos condenados pela Justiça em primeira instância. Os políticos processados diretamente pelo Ministério Público também estariam impedidos de ir às urnas enquanto aguardam julgamento.
Prevê ainda a inelegibilidade dos políticos que vierem a renunciar de seus cargos públicos para escapar de possíveis punições por quebra de decoro.
«Na base da nova iniciativa está a idéia de que os que respondem a processos criminais por delitos graves devem ser afastados temporariamente da vida política até que solucionem seus problemas judiciais», explicou Dom Geraldo Lyrio.
Segundo o presidente da CNBB, não se trata de «considerar culpado alguém que ainda não esgotou todas as suas possibilidades de defesa, mas de prevenir o possível ingresso nos cargos públicos de pessoas com pendências na Justiça».
«Essa medida tão simples, junto com outras previstas na nova iniciativa popular, nos ajudará a fortalecer ainda mais a nossa democracia, consolidando a ética do serviço ao próximo e ao bem como a base da participação na vida política», afirmou.
Na base do novo projeto de lei de iniciativa popular está o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, uma rede de entidades da sociedade, da qual fazem parte a CNBB e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outras instituições.
O presidente da OAB, Raimundo Cezar Britto Aragão, destacou a simbologia da iniciativa.
Segundo Cezar Britto, não se trata «simplesmente de encaminhar um projeto de lei para o Congresso e ficar aguardando o resultado, mas chamar o povo à reflexão e pedir que o povo participe mais ativamente da vida política».
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Comentário
Félix Maier
A CNBB, antes de colher essas assinaturas a favor da ética na política, que são bem-vindas, deveria, primeiro, fazer um profundo exame de consciência, para reconhecer o mal que faz à populaçpão brasileira ao apoiar, através da Comissão Pastoral da Terra (CPT), movimentos socialistas-terroristas, como o MST, que tem Che Guevara como patrono e prega a comunização do Brasil.
Não há como mesclar Che Guevara com Jesus Cristo, como querem muitos padrecos socialistas. Aliás, a "opção preferencial pelos pobres" é uma jogada demagógica, para ativar a claque subserviente, que é o povo ignorante, pois o correto é fazer uma "opção preferencial pelos ricos".
Obviamente, não estou me referindo aos que chegam à riqueza através do roubo ou da corrupção, mas àqueles que, com muito trabalho, conseguem "subir na vida". Como se sabe, riqueza traz mais riqueza, miséria só traz mais miséria. O empresário e o industrial deveria ter estátuas nas praças, não ser execrados, pois são eles os responsáveis pela maior parte dos empregos. Esse é o tema que os pastores evangélicos, como o Missionário RR Soares, da Igreja Internacional da Graça, estão pregando à população, com muito sucesso. Uma grande indústria que se instala numa cidade muda radicalmente a situação econômica de toda a população.
Talvez seja por isso que haja tanto católico migrando para outras religiões. Estão cansados de ouvir chavões marxistas, já enterrados na Rússia e no Leste europeu, mas que, por aqui, ainda tem certo apelo, especialmente entre os ignorantes e os patifes, que são os que mais se beneficiam de um Estado que mete o bedelho em tudo. Chega de politicagem ideológica na Igreja Católica, como a exercida por tipos como Frei Betto e ex-Padre Leonardo Boff. O mal que os defensores da Teologia da Libertação estão fazendo ao rebanho católico da América Latina ainda está por ser escrito.
Menos Che Guevara e mais Jesus Cristo em nossas vidas! E muito capitalismo!