Usina de Letras
Usina de Letras
172 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6294)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->Declaração vaticana sobre morte cerebral -- 05/09/2008 - 23:12 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Declaração vaticana sobre morte cerebral

O porta-voz esclarece um artigo do «L’Osservatore Romano»

Por Anita S. Bourdin

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ZENIT.org

O critério adotado para declarar a morte com certeza, «o cessar completo e irreversível de toda atividade cerebral», deve ser «aplicado corretamente», recordou o porta-voz da Santa Sé.

O diretor da Sala de Informação do Vaticano, Pe. Federico Lombardi S.J., publicou nesta quarta-feira um esclarecimento após o artigo da edição de «L’Osservatore Romano» em italiano de 1º e 2 de setembro, sobre a questão da morte cerebral, assinado pela historiadora e jornalista italiana Lucetta Scaraffia.

O Pe. Lombardi explica que o artigo é «uma contribuição interessante e de peso», mas declara que «não pode ser considerado como a posição do Magistério da Igreja».

De fato, explica o sacerdote, a posição da Santa Sé pode ser consultada no discurso que João Paulo II pronunciou em 29 de agosto de 2000 ao dirigir-se aos participantes no XVIII Congresso Internacional da Sociedade de transplantes.

Nessa ocasião, recorda o Pe. Lombardi, o Papa afirmou que «se pode afirmar que o recente critério de certificação da morte antes mencionado, ou seja, o cessar total e irreversível de toda atividade cerebral, se for aplicado escrupulosamente, não parece estar em conflito com os elementos essenciais de uma correta concepção antropológica».

O porta-voz cita as conseqüências que tirou João Paulo II: «o agente de saúde que tiver a responsabilidade profissional dessa certificação pode basear-se nesse critério para chegar, em cada caso, àquele grau de segurança no juízo ético que a doutrina moral qualifica com o termo de ‘certeza moral’. Esta certeza moral é necessária e suficiente para poder atuar de maneira eticamente correta».

«Assim, só quando existir esta certeza será moralmente legítimo iniciar os procedimentos técnicos necessários para a extração dos órgãos para o transplante, com o prévio consentimento informado do doador ou de seus representantes legítimos», concluía o Papa, segundo recordou o Pe. Lombardi.

O artigo de Scaraffia publicado por «L’Osservatore Romano» comemorava o 40º aniversário da publicação do «Informe de Harvard», que substituía, como critério de morte clínica, o cessar cardiovascular pelo eletroencefalograma plano.

A autora evocava novos elementos científicos, baseando-se em exemplos, como o das mulheres em coma irreversível mantidas «em vida» para permitir que continuem a gravidez até o nascimento do filho.

«O 40º aniversário da nova definição da morte cerebral parece a ocasião para reabrir a discussão tanto no âmbito científico como no seio da Igreja Católica», sugere Scaraffia.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui