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Textos_Religiosos-->NT introd II 1999 -- 19/01/2005 - 18:51 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NT Introd. II 1999


Na época que o autor coloca em questão, as sociedades conviviam em torno de uma política de relacionamentos com interesses. Nada era feito, nem sequer uma simples benfeitoria, sem que houvesse algo por trás disto.
Os mais ricos “ajudavam” os mais pobres, muitas vezes aconteciam guerras, plantações perdidas e dificuldades, que só eram vencidas com essas ajudas dos tais patronos. O retorno dos investidores, ou patronos, era obtido através dos votos, e prestigio dessa população. Tanto no mundo greco-romano, quanto no mundo hebreu, existia o costume de fazer doações e de ajudar os mais necessitados, mas sempre com algum interesse, seja status, para os greco-romanos, ou recompensas celestiais para os hebreus.
Os ricos no mundo greco-romano esbanjavam suas riquezas, gastavam de maneira que pudessem obter status. Em conjunto com isso, estava uma sociedade que distribuía de maneira muito desigual a renda entre as classes sociais. Os recursos eram extraídos prioritariamente da terra, depois vinham, os impostos e taxas. Também acontecia de, nas guerras, se obter lucros, com terras, com escravos, etc. O comèrcio era financiado pela classe alta, que ficava de longe, só gastando, e para isso contratavam contadores, profissionais capacitados para tomar conta dos negócios, existiram exceções, como Plínio e Cícero, mas eram realmente exceções. A classe trabalhadora era composta de escravos e libertos, e até pessoas contratadas. Falando ainda das riquezas, essas eram conseguidas de várias formas, por exemplo: eram herdadas, eram conseguidas por esforços salutares, profissões promissoras, e também por escravos que se davam bem nos negócios, temos um exemplo na literatura, que foi Trimálquio.
Como todos precisam comer, na época não foi diferente, por isso a necessidade de alimentos que eram conseguidos através da terra e pecuária. A terra produzia sob várias formas, era arrendada, era trabalhada pelos seus donos, uns pequenos outros grandes proprietários. Mas o povo não vivia só de cereais, também tinha o mel, frango, ovos, carneiros, pães, vinho, peixe, etc. Não se costumava transportar os alimentos por longas distâncias, mas algumas cidades tinham necessidade deste tipo de transporte, exemplo Alexandria e Atenas.
Como já vimos, os mais abastados eram quem investiam através dos contadores, e algumas pessoas mais arriscadas faziam investimentos em áreas de grande risco, e também de grande retorno, que era o caso do transporte marítimo. (na época os piratas atacavam com grande freqüência) Existiam as mais diversas profissões, mas as que mais se destacavam eram as ligadas aos produtos primários da terra e os provenientes dos rebanhos. Pescadores, padeiros, pastores de rebanhos, comerciantes, açougueiros, etc., essas eram algumas das profissões da época que eram ligadas aos bens produzidos, mas também tinham os artistas, médicos, carpinteiros e artesãos/ourives. Existiam pequenas empresas que contratavam trabalhadores, quer diaristas, quer contratados, para os mais diversos trabalhos, exemplo são as construções que eram financiadas pelos detentores do dinheiro e imperadores, com suas obras beneficiarias. Também tinham os que sobreviviam do comércio de escravos. Outros faziam do emprestar dinheiro, um grande negócio, e ainda tinham a lei que dava todo um suporte, podia levar à escravidão se a divida não fosse quitada. Além de emprestar, também trocavam dinheiro, moedas de cidades diferentes, e serviam assim como bancos, tanto para depósitos como para investimentos e empréstimos a juros. Quem não confiava nos bancos, guardava seu dinheiro em casa, ou até mesmo enterrado, ou nos templos. Toda a sociedade girava em torno das cidades, era lá que aconteciam os negócios, e sobre estes o império cobrava taxas. O governo investia basicamente em construções de estradas, e meios para amenizar as carências do povo, como teatros e templos. Todo o dinheiro do império saia do chamado aerarium, que era o tesouro do império, este também mantinha as construções, e salários dos funcionários públicos e soldados. Moedas eram cunhadas, umas de ouro e outras de prata e bronze, seus valores diferenciavam grandemente, eis alguns exemplos: o talento em ouro, eqüivalia a +- 6000 denários ou dracmas em prata, e uma dracma, eqüivalia a 16 asses de bronze, temos um pão por 1 as, e uma refeição principal por 2 asses, 1 as eqüivale a +/- $2, este não é um calculo preciso, mas serve para termos uma idéia de valores da época.
O autor nos apresenta uma visão geral da sociedade econômica da época, e nos mostra que era bem diversificada, era baseada em um ambiente rural, mas dependia das cidades para a sobrevivência, vez por outra era aquecida por guerras. Neste mundo antigo, vemos também a politicagem que era aplicada com interesses, a população vivia em dependência dos ricos, a moeda já era muito divulgada e usada. Um mundo social que todos trabalhavam, uns gastando seu dinheiro em busca de status e poder, outros tentando ganhá-lo para apenas sobreviver.

Prof. José Adriano
O Novo Testamento em seu Ambiente Social
John E. Stambaugh – David L. Balch
Resumo – pags 55-72
Data:25/03/1999

Aluno: Rodrigo M. Martins
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