Antes de condenar alguém, procuro entender o porque do julgamento.
Trago sempre à memória, um fato ocorrido, em um país asiático.
Um homem foi condenado a morte, por vários crimes. E, quando ele passava para ser guilhotinado em praça pública, um único jovem foi contra àquela aberração.
Tomou um megafone e pedia que todos orassem a DEUS, e explicava o porque da absolvição.
Eis um mendigo, que não tinha doença nenhuma, e perfeitamente poderia ter encontrado uma maneira decente para ganhar o sustento.
A multidão irada pedia a morte dos dois. São cúmplices. Cúmplices! Gritavam!
O jovem em vez de se defender, assumiu a culpa, dizendo: “Sei que esse homem não fez nada para ganhar as esmolas. Mas, com o dinheiro recebido, ele comprou um punhal e acabou matando para sobreviver”.
Nós que o ajudamos, não deveríamos morrer?Não se julgam culpados? Eu assumo minha responsabilidade. Eu sou culpado!
Muitas vezes penalizado ajudei esse homem, ao invés de ajuda-lo a procurar uma ocupação; sabia da obrigação de mostrar o caminho certo para esse condenado. Mas, achei mais cômodo dar uma esmola.
E finalizou: Quem não for culpado que atire a primeira pedra.
O murmúrio foi cortado por um silencio assustador, no local.
E, de repente, a multidão em coro: Solte esse homem. Inocente! Inocente, foi ouvido. Somos os culpados. Solte-o!Solte-ooo!
A multidão envergonhada pedia a absolvição do pobre mendigo. A guarda comovida, e sentindo a culpa, soltou o homem.
O homem do megafone insuflava a multidão a agradecer a DEUS. Era um milagre! Um milagre de Deus!
Emocionados, dobraram as pernas, e de joelhos, agradeceram, aos céus.