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Textos_Religiosos-->Aquela Paisagem Não Era Miragem -- 03/04/2010 - 09:53 (Lita Moniz) |
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Aquela Paisagem Não Era Miragem
Aquela paisagem não era miragem.
Era marrom tudo que se via.
Eram poucas as pessoas que ali havia.
Rostos desfigurados corriam assustados,
apavorados.
Lágrimas corriam, sulcavam rostos, que sofriam.
Dor maior nunca existiu.
Nenhuma dor é maior do que a que ali se viu.
Cristo na Cruz agonizava.
A Mãe Maria chorava, Madalena não acreditava.
Outra Maria num canto jogada sofria calada.
O Cristo pregado na Cruz exclamava!
Pai! Pai! Como me glorificaste!
Talvez isto dizia porque quanto mais sofria,
mais via o quanto a sua luz se expandia.
Ali se consumava o que Cristo pregava.
Dizia-se filho de Deus porque via
a luz que dentro dele existia.
Era ao homem igual, tal qual.
Só havia uma diferença.
Aquele sopro vital.
O que no homem existe de divino, celestial,
Nele tinha a extensão de outra dimensão.
Cristo percebia isto, e esta era a missão.
O calvário, a crucificação tinham por intenção
potencializar ao infinito esta irradiação.
Lita Moniz
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