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Textos_Religiosos-->Ó pai amantíssimo... -- 24/08/2012 - 16:06 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Joaquim, já ao entardecer da existência, alegrou-se com a constatação de que arranjara enfim um genro. Homem probo e justo, embora ancião, José era exímio mestre na enchó, a quem a municipalidade muito recorria na feitura de caixões e de cruzes. E Maria, no fogo da paixão hormonal, na certa muito se acalmaria com a presença daquele experimentado guia.
Em meio a essas conjeturas, Joaquim recorreu à mulher Ana, querendo ouvir-lhe a opinião a respeito da boda que se avizinhava. Ana assinalou o aspecto da calva já avançada do genro, como atestado de paz e harmonia na vida do novo casal, mas, ao mesmo tempo prenunciou alguma dificuldade com a criação da prole, que imaginava, então, seria extensa, como soía aos descendentes da vara de Jacó. Joaquim assentiu, confiado na acuidade da observação da companheira.

Hora era de se acender a fogueira participando a boa nova à vizinhanca, e espantar o frio que roía se abatia sobre Nazaré.
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