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Textos_Religiosos-->Quantas Luas -- 09/03/2013 - 21:30 (Lita Moniz) |
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Quantas Luas
Sete luas da loucura.
Sete pecados capitais.
Sete sentenças de morte,
Como se já não bastasse
aquela com que se nasce.
O tempo foi o culpado.
Junto com o triste fado.
E a loucura a decretar:
Isto pode, aquilo não.
É pecado.
A primeira intenção nem
Sequer chega perto do portão.
Veio para servir ao homem,
Não para servir à nação, muito
Menos à instituição.
Que igreja era aquela que Cristo
Mandou Pedro erguer.
Pedro é pedra, achou que Cristo
o mandou templos de pedra
fazer.
Começou a confusão, templos de
pedra são obras, a base da instituição.
Os obreiros tão empolgados vão
Que nem percebem que servem
à segunda intenção.
Cristo não construiu nada.
Não tinha sequer um teto que pudesse
chamar de seu. O que mais temia era que
Chegasse o dia em que os seus seguidores
dissessem isto é meu, aquilo é teu.
O meu reino não é aqui.
Ao dizer isto sabia a qual reino pertencia.
Era o último patamar. Cada ser celestial é
matéria incandescente a irradiar energia
que cria, restaura e cura toda a criatura.
O templo a que se referia éramos nós, filhos
de Deus, por isso nos chamava de irmãos.
Nos pedia união, um ao outro socorrendo, ajudando,
dando as mãos. Uma grande fraternidade espalhada
pelo mundo inteiro, guiada por aquele luzeiro.
Lita Moniz
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