Sofremos por desacreditar os ensinamentos fáceis que exemplificou quando caminhou entre nós!
Amargarmos o fel das nossas falas porque julgamos o nosso próximo com a avaliação que fazemos de nós mesmos!
Choramos porque não soubemos distribuir alegrias!
Gritamos por não termos sabido ouvir o chamamento do nosso irmão quando ele clamava uma palavra apenas!
Esbravejamos ao primeiro não que ouvimos quando dissemos a mesma palavra, invariavelmente, a vida toda para negarmos o sim !
Apontamos o dedo para apontar erros nos esquecendo de que somente um dedo aponta o nosso semelhante, o outro atira para o céu e três deles nos acertam em cheio!
Somos falíveis a todo instante, mas só nos lembramos disso quando estamos a sofrer e dentro do abismo sem chão para seguir!
Por tudo isso Mestre Amigo,
socorra-nos deste grande martírio que é a iniquidade, a descaridade e desta secura que é viver com o coração cheio de ressentimentos sem poder levantar os olhos com o temor de sucumbir pelo próprio peso da existência!