Você, felizmente - ou infelizmente! - não é um animal impedido de raciocinar sobre as consequências de seus actos. Praza que não seja um daqueles que martiriza e mata animais, porque estes não obedecem estreitamente às imposições que lhe são postas.
Você, felizmente - ou infelizmente! - sabe ou não sabe quais as sensações espirituais que o tomaram, uma vez que foi educado sob a atmosfera tácita que paira sobre o idioma português, quando experimentou, nas suas relações sexuais, ir além das práticas que a religião cristã mesmo assim condiciona num estreito parâmetro?
Você, decerto, já aquilatou que a problemática religiosa está adensada do imbróglio que permanentemente se gera acerca da sexualidade dos indivíduos.
Você, e não admira, não estará globalmente esclarecido sobre os tremendos e simples porquês que vertem em montanhas de paliativos, tão-só para que se omita a singela verdade que os produz.
Uma simples e factual perguntazinha: porque não podem os padres casar? Porque naturalmente teriam filhos e estes, também naturalmente, tenderiam a herdar a igreja. Afinal, é tão fácil unir espírito e matéria.
Num ápice, imaginando o mundo e todos os povos, afinal quantos deuses há? Há e haverá quantos o indivíduo humano conseguiu e conseguir gerar com o exclusivo fim de controlar as pessoas e viver exclusivamente à custa disso. As sábias excepções - sábias? sábias, sim - acabam sempre por ser tomadas, após a morte de seus fundadores, pelo sofismático "em-nome-de".
O que acabo de explicitar sobre o assunto em apreço exprime apenas a minha opinião. A sua, natural e licitamente, é sua. Convido-o pois a exprimi-la, se considerar azado, através da seguinte página: