Dos textos que tenho lido na Usina, em poesia ou em prosa, inspirados e dedicados ao Natal - algumas dezenas - os autores, diversos na forma e jeito de expressão, são unânimes em três destacadas vertentes: na denúncia da pobreza de milhões em face do fausto de alguns; na lamentação de que a ambiência solidária não se mantenha permanentemente; e no veemente apelo à paz e à concórdia entre todas as gentes, espécie de amplexo abrangente a revigorar os futuros quotidianos.
É pois também nesse enquadramento que, em quadreto e através da singeleza da redondilha-maior, expresso o que de mim posso dar de melhor em nome e em louvor do Natal de 2005, desde já, neste oportuno ensejo, manifestando os meus mais sinceros votos de Boas Festas para todos que me lerem ou não lerem. Som = Coro de Santo Amaro de Oeiras em "A Caminho" |