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Textos_Religiosos-->Igreja pede que AI rejeite postura pró-abortista -- 23/11/2006 - 09:27 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Igreja nos Estados Unidos pede que Anistia Internacional rejeite postura pró-abortista

Chamado da porta-voz do Secretariado Pró-Vida, Deirdre A. McQuade

www.zenit.org

WASHINGTON, quarta-feira, 22 de novembro de 2006 (ZENIT.org).- Deirdre A. McQuade, porta-voz do Secretariado de Atividades Pró-Vida da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), fez um chamado a Anistia Internacional para que rejeite uma proposta de alguns membros da organização para que abandone sua postura neutra sobre o aborto em favor de uma política que defenda o aborto como um direito humano.

Em uma coletiva de imprensa celebrada em 20 de novembro em Capitol Hill, com o deputado Chris Smith e Kristen Day, diretor executivo de Democratas pela Vida, a senhora McQuade reiterou as objeções a tal protesto feitas pelo bispo William S. Skylstad, presidente da USCCB, feitas em 15 de setembro em uma carta a Anistia Internacional.

«A Anistia foi tradicionalmente uma voz valiosa das populações sem voz e ignoradas -- disse a porta-voz episcopal. Não deveria minar sua própria missão alinhando-se contra milhões de seres humanos sem voz. O direito à vida é fundamental. É condição prévia de todos os demais direitos humanos, e sua integridade depende de que seja reconhecido por cada membro da família humana, independentemente de sua raça, idade, gênero, condição ou estado de desenvolvimento.»

A senhora McQuaide indicou que a USCCB trabalhou com a Anistia Internacional em esforços comuns tão diversos como buscar acabar com a pena de morte nos Estados Unidos, a luta contra a apartheid na África do Sul e a oposição aos esquadrões da morte sancionados pelo Governo na América Central.

«Se a Anistia Internacional afirmasse o aborto como um direito humano, criaria inevitavelmente uma divergência com seus membros católicos e alienaria muitas outras pessoas e organizações para quem o direito à vida é fundamental na luta pela justiça», concluiu MacQuade.

A Conferência Episcopal Católica da Inglaterra e Gales também lançou um chamado nesse sentido a Anistia Internacional.



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