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cronicas-->O Lotação -- 10/07/2003 - 12:34 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
José saiu do trabalho, que o dia todo esteve confinado, meio amuado do estomago, com uma feijoada, distribuida por seu chefe, em razão da satisfação do cumprimento do término da construção do prédio.
Quando ele chegou à parada, uma chuva intensa se fez em questão de minutos, e antes que o cansaço resolve-se aparecer ele subiu no ónibus.Além da lotação, em excesso, a poeira dos corrimãos,as goteiras de infiltrações, as janelas fechadas a argumentarem o calor e os freios bruscos do motorista tosco, ele continuava mal do estomago.
No meio da viagem a chuva dá um instante de tregua e naquele sufoco alguém pede pra abrir a janela, mas durou tão pouco que não deu nem pra amenizar o calor e a catinga dos corpos suados.
Enquanto isso José coitado, se encolhia todo, pra evitar vexame maior.Pois ele estava com vontade de soltar uns gases.
Mais da metade da viagem completada, e José não aguentou...
Quem estava dormindo de cansado, imediatamente acordou,quem estava em pé revolucionou , quem estava lá na frente abanou as narinas e reclamou e quem estava atrás malhou até sentir os esparmos gástricos.
Todos a principio reclamaram e gesticularam muito, mas o jeito foi se acostumar, pois houve uma sequência,que além de neutralizar qualquer ser, foi o que identificou o :
- Porco,
- Imundo e tantos outros adjetivos, culminado com a raiva, que a lotação daquele transporte urbano manifestou.
O povo fez o ónibus parar. E apesar dos protestos de José, o intimaram a sair do ónibus.
Mas josé argumentava, que não tinha dinheiro e que para ir a sua casa a pé,ainda estava longe.
A chuva estava em alto grau,
A fome era o prato do aval, mas o prato principal era o cansaço de toda aquela gente.
Não houve como remediar,José teve que obedecer e seguiu solidário a chuva, indo mesmo pra casa a pé.

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