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cronicas-->UMA REFLEXÃO SOBRE O T R A N S T O R N O D O P A N I C O -- 24/09/2003 - 15:35 (carlos guilherme kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA REFLEXÃO SOBRE O TRANSTÓRNO DO

P A N I C O




Não pense o leitor que esta crónica é técnica. Pelo contrário. Saibam que quem padece deste transtorno sente que a morte lhe bate a porta várias vezes por semana. Sim, quem sofre deste transtorno muda sua personalidade. E tem que mudar meus amigos! Os grandes filósofos existencialistas, como me parece já escrevi em algum lugar, fizerem a morte como sua musa.

Só que é impossível ter este tipo de musa quatro vezes por semana. Cansa né? Por isto é que ninguém até hoje fez ou fará deste transtorno sua musa.
Talvez porque a morte com sua aura de mistério e alicerçada por estes filósofos bate na sua porta uma só vez já com seu passaporte carimbado para ir desta para outra. Mas a sensação que o Transtorno do Pànico é rigorosamente igual à sensação de morte eminente. Aliás, retifico-me. Que eu saiba quem partiu até hoje não voltou para descrever sua jornada. Mas para nosso consumo o Pànico esculhamba com a morte comum, pois traz a morte por atacado. E o pobre coitado que dele padece faz uma oceànica jornada até nos procurar. E chega P. da vida no consultório. Com razão por sinal. Puxa! Já padeceu nas mãos de médicos escrúpulos ou não. Gastou uma nota com exames que naturalmente não dizem nada, e ainda por cima um médico mais sensato o encaminha para médicos de doidos. É dose! Refletindo sobre este mal que está se tornando epidêmico, volto a sublinhar o que disse acima. Quem dele padece muda. E para melhor. É como seus
valores antigos fossem descartáveis. Valores estes internalizados por nossa doentia sociedade. Procura algo mais que o possuir. Já que nada possui, pois rigorosamente pensa que é cardíaco, quando não de outras patologias, cardíaco grave que vai morrer a qualquer hora abandona.
os valores da massa onde outrora ele se residia já que são moradia para outros. Sua moradia agora é o lugar e estrutura de um nível de consciência dois qraus acima do da média.
E ele sai de sua torre de marfim a procura do outro para formar o nós. Passa a sonhar em ganhar algo mais que a loteca.
Sonha com a VIDA, que maior prêmio não existe. E depois de sarar não muda seus sonhos. Pelo contrário vai a procura de alguém para lhe passar este sonho cujo pedágio foi caro, mas ao fim e ao cabo valeu a pena.
Carlos Guilherme.
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