e quando ela entrou na sala, sentiu um súbito espanto. da verdade que o medo escondia, olhos negros eram os receios, transmutados pelo insignificado da palavra. ela mesma, ali, não sabia o sentido daquilo, e trazia na mão o coração alado, assim como ouvia um dia, que não escondia. não necessitava de migalhas ou coisas parecidas, apenas entendia estranho o ar da graça, dos movimentos escarlates ou lunares. e aquela tartaruga voadora que a levou pelo céu.e se a verdade é íntegra, a distància é maior. no meio do agito e daquilo tudo, ela ainda saía a procura do que lhe é feito e sabido. não se responde travessa mal criada.mas nada interessava, além do vazio e do pobre coração que agora murchava, ainda mais, um pouco, por tudo que sentia. suportava a morte, a distància, mas não suportava aquilo. chorava noites e dias sem esperança, mas comprometida com a vida, um pouco doce e cítrica. de fato tinha pensamentos inconstantes e muitas vezes, sugeria coisas impossíveis, apenas para testar a coragem próxima, o que mais admira, de mente ariana onde tudo inicia. mas a espera, quanto mais sufocava, ela consciente sabia, que estava sozinha novamente, e pensava baixinho, porque ninguém nada faria, nem das mensagens truncadas, insígnias....