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cronicas-->num minuto -- 14/01/2004 - 20:50 (Adriana Zapparoli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olhos plastificados detalham espaços indecifráveis de visão noturna. Passeiam pela noite em sistema de cores quilates, enquanto sinais de trànsito orientam pessoas, transmutando estados de espíritos dum escuro absoluto.
E não sabendo, como todo mundo, mulher de um segundo não pára, nem quando diz "agora sou sua nega" (mas ela é nega dela mesma).
Circulando pelas esferas levita, um pouco acima do chão, sem muitas letras de palavras meigas, ela continua e conjuga o verbo solidão.Observando o movimento insólito das vibrações entre corpos e laços vermelhos, quando se entrelaçam em amores temporários e cegos. São corpos furtivos de acalmar corações imaturos, que sofrem abastados de dor e ódio, de saudade que sempre mentiu, num minuto de silêncio.
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