Lendo uma reportagem em uma conceituada revista meses atrás observei e analisei sobre o grande e crescente número de homicídios, estupros e latrocínios nos centros urbanos.
Os atentados de violência ao pudor são frequentes nas grandes metrópoles. Na zona rural, a disputa pela terra causa enormes conflitos. Não se entendem sobre terra produtiva e improdutiva.
No trànsito, com o aumento da frota automobilística, o despreparo do condutor e mesmo a inércia do pedestre, aumentam as estatísticas de mortes e de deficientes físicos, no Brasil e até mesmo no planeta.
A questão da violência está também ligada ao desemprego e à pobreza. Os indivíduos têm as suas necessidades básicas para serem atendidas. Quando o básico lhes falta, a mente trabalha para o negativo, surgindo aí a criminalidade. A eficácia dos bandidos a cada dia é mais sofisticada, prolifera. A população reclama dos governantes, exigindo mais policiais nas ruas, exigindo mais segurança. Solicita maior número de construção de presídios.
Acredito que há uma necessidade urgente de uma política preventiva não à violência.
Ao invés de aumentar cadeias, aumente e equipe as escolas. Dê emprego à população desempregada, ocupe os jovens, trabalhe a ética e a cidadania. "Não se prepara para a cidadania, vive-se a cidadania". Agora, já. Caso demore poderá ser tarde, muito tarde.
Pirapora, 17 de Outubro de 2002.
Juraci de Oliveira Chaves
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