A Usina de hoje parece uma paredão coberto de grafitti. E estes grafittis são do mais puro mau gosto. Refletem mentes (?) infelizes, impossibilitadas de sair do seu canto escuro e dominado pelo.... quê? Não sei, nunca entrei nestes obscuros recantos dos humanos.
Sou assinante pagante - porque creio que ninguém seja Papai Noel para criar um site de oportunidades para escrever e publicar - portanto, pago ao Waldomiro. Isto me dá direitos além de "publicar" neste paredão. -
Utilizo estes direitos sem interferir, conscientemente, na visão, na sensibilidade e na inteligência dos leitores. Se o faço, minha intenção é interferir sem ferir. Acho que não preciso explicar mais. Vcs são inteligentes o bastante para entender o que quero dizer.
Os grafitti interferem na minha visão (pelo palavreado espúrio, pelo tamanho das letras, pelo anonimato dos autores), interferem na minha sensibilidade (não preciso de nada disto para me sentir bem ou mal) e na minha inteligência, porque não aprendo nada com isto, nada além de ver aqui, na Usina, um espaço que se desequilibra quanto à função do site . -
Neste desequilíbrio, eu perco minha esperança de que dias melhores nos esperem. Não vejo como isto possa acontecer. A liberdade propiciada pela Usina foi usurpada; a liberdade que nós conhecemos como democrática transformou-se em libertinagem - insubmissão a uma ética tácita.
"Que os incomodados se mudem" - será, provavelmente, a resposta a esta carta. Pois, assim me sentindo, me mudarei.
Fiquem os grafitosos rabiscando seus grafitti, seres medíocres, infelizes, para quem nada ou ninguém pode servir de ajuda. Porque eles nem sabem o quanto precisam...