Seus olhos prenderam-se na miragem.Sim, porque só podia ser miragem aquilo que os seus olhos viam. No ar, um sorriso preso a rosto nenhum. Não havia olhos , nem nariz, nem boca, na verdade, como afirmado acima, sequer havia um rosto, porém tinha um sorriso.
E, olhando mais abaixo, um abismo, um vórtice, uma cratera de vulcão, uma vertigem.
E ios seus olhos postados naquele pélago misterioso, atraindo tudo para suas entranhas. E ele ficava imaginando como seria aquela estranha caverna sem a vegetação que a encobria.
Suas narinas captavam odores raros. Suas mãos tateavam o vazio procurando amparo.
E o sorriso era o complemento ideal daquela visão incomparável.
Não havia outro medo que não o de se perder para sempre naquele emaranhado.
Fugiu dali apressadamente, ofegante, tendo naas retinas cansadas o brilho daquela visão.