Pintava os caminhos revestidos por flores aladas cobrindo os próprios olhos castanhos ou azuis.Pintava os lábios, tão coloridos, quanto o colorido laranja dos lábios dela. Pintava e pintava os carinhos das mentes que a rodeavam. Ao menos uma vez, eram pensamentos completos.
Não pronunciava nenhuma palavra. Nem mesmo aquela, que rondava a sua consciência cósmica, agora, delicada a mente inquieta.
O por quê? Sabia pintar os avessos.
Mas as cores bélicas transmutavam no papel. Eram as cores do momento. As cores ilustravam os cavalos-marinhos e os celacantos, que ele não sabia existir.
E agora, pintava a luz dos olhos dele.Uma luz pálida e cáustica.
Sentia-se sozinha, mas era muito melhor assim. Assim...