Na Cena 3 apareceram: um carro, um cachorro.
O cachorro já estava rondando por ali fazia um tempinho. Era um cachorro grande, de pelos longos, cor de caramelo. Não dava a menor atenção para ninguém. Parecia bem tratado. Não parecia ter fome nem sede. Pois passeava pela calçada do café como se tivesse marcado encontro com alguém. - Minha càmera se fixou nele. Andava com um certo garbo, o bicho. As vezes levantava a cabeça, a girava para uma direção ou outra, e continuava sua caminhada pra e pra lá. E, de repente, aparece um carro em velocidade. Pára diante do café. A porta de trás se abre e um garoto grita para o cachorro: Ó vagabundo! (Será esse o nome do cachorro... se for, preciso saber, pra botar a palavra com inicia maiúscula...). Ó vagabundo! Entra já! - O cachorro, rabo abanando (rabo cortado, bem aparado), pulou para dentro do carro, que se foi. Virei a càmara para uma espécie de pacotinho que ficou aparente quando o cachorro se afastou: era um montinho de bosta. Acho que o cào ficou nervoso por ter sido esquecido. Ou por ter sido resgatado.