O mundo ferve lá fora, mas eu estou tranquilo: primeiro, porque não posso mudar os acontecimentos que independem da minha vontade ou da minha iniciativa; segundo, porque dentro de mim as convicções foram forjadas na luz da fé, na certeza de que Deus, como bondade infinita que mandou seu filho para firmar uma aliança imorredoura com os homens, nos manda cruzes compatíveis com a nossa capacidade de suportar, jamais superior à s nossas forças, pobres forças humanas.
Ademais, no eterno aprendizado em que se converte a nossa existência, uma nova lição me veio através de um filme que vi em pleno vóo devolta ao nosso país: "Como se fosse a primeira vez". Lucy, a principal figura feminina da película, após sofrer um acidente e ter uma parte do cérebro comprometida, lesionou a memória e todas as manhãs, ao despertar, não lembrava mais do que acontecera no dia anterior. Henry, o namorado, diariamente tinha que desenvolver novas facetas para fazer renascer o amor.
Então, a mim me tocou a lição do filme da seguinte maneira: o amor renasce diariamente. É uma delicada tarefa de reinventar todos os dias a dedicação, o desvelo, os carinhos, o fascínio da conquista.
É a arte do bem querer, do afeto, de reconquista...
O mundo nos manda lições diárias, como bons alunos precisamos estar sempre atentos e aproveitar ao máximo o que nos pode vir de aproveitável, pois nem todas as lições nos servem para agora, algumas nós temos que reserva-las para os momentos propícios.
A fruta mais saborosa é a sazonal, colhida no exato instante do amadurecimento.