Há tempos acompanho, leio, me divirto e me emociono, conforme a tonalidade das cronicas que o Aulow Randap enviava para a Usina. Agora que a direção pré-falida da Usina resolveu condenar os escritores ao ostracismo, já não mais tive o prazer de ler seus escritos. Suas cronicas e tantas outras contribuições "se ausentaram".
Um dia tive a idéia de pedir-lhe ("Fale com o autor") que me mandasse o que escrevesse, e ele está tendo a gentileza de me atender. Portanto, tenho colocado, em suas devidas seções, as cronicas recebidas. A última delas foi inserida há pouco. Chama-se "Guiomar" (Infantil).
Li, gostei e recomendo que a leiam. É uma descrição memorialista e real de um aspecto do nosso ensino primário em tempos não tão longínquos assim. E que ainda se repetem, quiçás. Mas o autor coloca tanta graça e movimento (lendo a crónica verão porque a dinàmica) na sua escrita, que o que poderia ser um relato sobre uma falha no corpo docente da escola primária passa a ser uma constatação bem-humorada de algo que - talvez - já tenha sido sanado. (Ou não.)
Uma crónica bem ajeitada, contendo um título feminino, uma professorinha meio inovadora na sua inocência e falta de método, e um aluno atento. Elementos simples num quadro de complexidade psicológica, pedagógica e... brasileira.
Li, gostei e recomendo: "Guiomar" (Infantil), de Aulow Randap (ali colocado por mim).