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cronicas-->Coach! -- 25/10/2000 - 15:46 (Samuel Ramos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sentado no computador da sala pública, uma pergunta me vem à cabeça: qual o limite da paciência? Não falo aqui da conexão lenta, do micro com um teclado (ui) duro ou do limite de páginas para impressão. Não, não mesmo, acham que eu sou tão fútil para falar nessas coisas num veículo pretensamente analítico?

Os problemas das sociedades organizadas em coletivos, são três, resumem-se em dois, e estão contidos na frase psicografada por Carlos Marques: "o mundo é grande e possui muitos habitantes". O convívio urbano nos traz uma série de admoestações à nossa ilustre Psique, tantas que o velho Eros nem ousa mais chegar perto dela. Falar sobre a problemática individualista interiorana do ser humano, sobre o papel da depressão nos nossos dias, sobre alternativas ao consumo massivo e alienado talvez seja a melhor forma de auto-defesa.

A las puta. A metafísica da vida nas metrópoles virou o clichê literário do século.

Tudo isso porque me irritei na sala pública. O governo é um saco, a sociedade é reacionária, artistas são incompreendidos, burro é o povo ignorante e manipulado! E aproveitem prá matar o Roberto Marinho e no lugar do busto de Duque de Caxias, na praça, por favor, estátuas de Bukowski, Woody Allen, David Lynch e Napoleão Bonaparte, em homenagem aos seus fervorosos asseclas pós-modernos!

Faça-me um favor. Mas sabemos que não se pode brincar com a gente "consagrada", que não se pode duvidar nem de Marx nem de Reich, ao menos não com os sapos. É verdade, porque eu brincaria com os (sic) "Parnasianos do século XXI"? Deles não se pode falar, os depressivos, os vanguardistas, os chatos de plantão e os órfãos do comunismo. E os Parnasianos tinham bem mais estilo.

Alguém pode mandar essa gorda parar de me bater com a cadeira dela na minha, porque já estou me irritando!

Manuel Bandeira sim teve sorte. E naquele tempo os sapos nem eram tantos. Coach!
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