Imagine uma orquestra. São várias pessoas, diversos instrumentos e cada um com seu dó, seu ré, seu mi e todos tocando na mesma sintonia. Por quê?
Porque há alguém que comanda tudo de um lugar, que não deixa ninguém sair do ritmo.
O maestro com sua batuta, que mais parece uma varinha mágica, coloca violinos, violoncelos, flautas, oboés, trompetes, harpas, clarinetes e todos os outros instrumentos num mesmo compasso capaz de agradar aos mais exigentes ouvidos.
É assim que pode estar parecendo a vida agora. Uma orquestra, mas sem maestro, uma enorme confusão de sons, chiados e zumbidos, tocando cada um num ritmo, deixando-nos perdidos, sem saber muito o que fazer nem pra onde ir.
Até que aparece alguém para dar um jeito nessa desordem.
Alguém com uma voz rouca e melodiosa, com olhos que parecem duas notas musicais compostas pelo maior dos gênios, com uma inteligência rara e uma beleza tão harmoniosa que composição nenhuma, por mais afinada e rebuscada que seja, é passível de comparação. Que perdoem os mestres da arte musicista, mas a verdade existe para ser dita.
Alguém que reensine o coração a bater numa cadência correta, capaz de dar novas esperanças e alegrias à vida.
Uma pessoa que, com seu jeito doce e meigo, ajude a ouvir e enxergar novas possibilidades.
E esse alguém pode estar mais próximo que se imagina. E por mais breve que possa ser sua passagem pela vida, ela vai ficar marcada para sempre.
Para tentar mostrar o tamanho da importància dessa pessoa na sua vida, compare a relação, e os sentimentos, a uma composição de Beethoven: a canção acaba, mas a obra permanece.