E eu que pensei que morte mandada, morte encomendada, jagunços, tiros à queima-roupa... fosse coisa do passado, coisa de literatura, coisa de filme tipo Glauber Rocha...
Nada disto, companheiros. Mandantes ainda estão vivos, jagunços ainda agem, gente boa morre de morte mandada, matada.
A lei da selva ainda continua, apesar de tantos magistrados, desembargadores, juízes, tribunal pra cá e pra lá, fitinhas verde-amarelas, delegacias inauguradas... pra quê tudo isto? Pra quê tanto gasto, se um revólver (ou dois, uma carabina, ou duas) resolvem "assuntos pendentes"?
Se o barão da madeira quer continuar dilapidando nossos recursos e um grupo de pessoas alertam o mundo contra este crime - este grupo de pessoas tem de desaparecer. E começam pela líder. No caso em pauta: a freira norte-americana, brasileira por adoção e naturalização.
Alguém comentou, Nossa, não respeitam nem freiras! -
Eles - eles, sem nomes, os bárbaros têm mais de um - não respeitam seres humanos, sejam freiras, frades, pai, mãe, chico mendes... A única coisa que merece respeito para os mandantes do crime é a conta no banco.
Como muita gente faz depois que a casa foi assaltada, isto é, aumentar a segurança, agora os ministrecos sentados em Brasília estão querendo saber o que deveriam saber muito antes - que há mandantes, que há crime, que tem havido impunidade. Como os chefes das matanças estão foragidos, porque de bobos não têm nada, vão pegar no couro dos pobres ignorantes que "cumpriram a missão" - mataram a freira.
Ela, que tinha, como missão, velar por eles.
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E.E.