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cronicas-->Duendito anão enganado! -- 26/02/2005 - 13:53 (elvira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ele reapareceu, ao contrário de D.Sebastião, duas décadas depois...com uma foto na mão...procurava o seu progenitor!No seu metrito e cinquenta e tais,calça de ganga gasta,cinto para se sentir mais "hombre", reapareceu o Duendito.Como não tem "cheta(money, dinheirinho)na sua cara não ostenta os óculos Rayban que tanto sonhara ter, quando fora apadrinhado pelo maior jurista que o Minho já conheceu!
Como a memória é curta e se reciclaram os habitantes de então, ninguém o pode nortear, para sua grande tristeza!Chora lágrimas fingidas...mas ainda sabe fazer bolos de encantar!Se ao menos tivesse continuado os seus estudos nocturnos!Seria agora mais do que anão, seria doutorzão, com nanismos à parte!Mas como não há senão sem bela,encontrou pela frente um grande altruísta de Cartilha que resolveu deitar-lhe a mão.Convidou-o para a caça, lá para o Alentejo.E lá foi...era um aventureiro nato,embora de bolsinhos vazios.Quando lá chegou, pediram-lhe para vigiar a matilha, enquanto o seu altuísta amigo almoçava com os colegas num restaurante aprazível e pitoresco.O cunhado do altruísta, homem de grandes tainadas e brincadeiras lda, resolveu pregar uma partida ao altruísta(nada lhe contando), querendo atingir o triste pseudo orfão.Resolveu então ligar para um compincha e pediu-lhe para entreter esta medonha infíma personagem enquanto lhe surripiavam a matilha de ajudantes à caça.Libório ria ao imaginar a cena seguinte.Melhor o pensou, melhor se realizou.Apareceu um sujeito, vestido de polícia ao sr Gouveia( duendito anão)e interpelou-o,solicitando-lhe que se afastassem um pouco daquele sítio, visto que estava muito calor.Muito receoso, o Gouveia, acedeu, mas sempre cauteloso com a tarefa que o nobre altruísta lhe incumbira.Contudo, o polícia,matreiro, sabido,conseguiu captar-lhe a atenção quando lhe falou do seu progenitor.Tibuteou de euforia antecipada: -Sim?Sabe o paradeiro? Nem parece verdade!Tanto andei..E o diálogo continuou, já o Gouveia a borrifar-se para os cães.Num ápice o atrelado foi-se...dissipou-se.O polícia, ao ver o facto consumado,relembrou ao pobre anãozito a sua tarefa, acrescentando que o atrelado desaparecera.Hui, ai, não me diga!Por favor, faça alguma coisa...vou-me já pór a mexer, senão matam-me!-Acalme-se homenzinho...você está mesmo desesperado...repare que o tempo resolve tudo.Mas já o Gouveia desatara a correr feito alma penada,para nenhures, de mãos na cabeça, tanta a sua infelicidade!O pseudo polícia até teve pena dele, porém, depois de reunir com o altruísta e os compinchas brincalhões, concordou que aquilo fora pouco para alguém tão homúnculamente cínico e disfarçado(pouco sedimentado, convenhamos!) como o duendito abandonado.Que elas se pagam aqui...não há dúvidas!
Volvidos alguns dias, ainda o Norte não viu o Gouveia...com a sua foto remelada.Quem sabe arranjou emprego na hotelaria algarvia, perto da via do Infante?Porque nesta vida,sempre que uma porta se fecha, outra se abre!Ai abre, abre!
Elvira:)
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