OBS: - ESCRITO EM 1993 e ATUALIZADO EM 2002 e 2005
Passei tempo na MARINHA, marinheiro fiquei lá, trinta anos de serviço,
me mandaram para "Ká".
No ganha pão da reserva, de repente, trabalhando no Quadrilátero de Ouro,
do Rio, no Centrão, de "free lance" um cidadão, estou agora na aflição,
penso em ti, de pé no chão, a vender engenharia, a somar tanta ninharia,
e assim "sete meses", Oh! Cidade! Cidadania, és uma romaria...
treze anos se passaram, nos últimos setes foram marcados,
com o www.ensinoemtela.com.br, na Educação aconteceu,
na Industria Naval o Polietileno, vai ficar, apareceu
tanto um como outro vai prevalecer na área Marítima, nasceu.
Enfim, o RIO eu escolhi, levando volta, na volta, vou vivendo
participando com atropelos vou com tenor acontecendo
com MENSALÃO, mensalinho, merendinha, MERENDÃO
TREMENDÃO COM "CORRUPÇÃO"
Nós, os Cariocas, não somos tolos, podemos até ser favelados,
queremos ser pobres mas não podemos,
jamais, assassinos, como nos retratam;
é como, talvez, somos, - Visto já foi, desenove mortos num dia-noite...
Um absurdo, - verdade, Omissos do ócio; "UAL"!
E assim, de valores não, vem valores sim, invertidos a filosofia da vida, seguem em forma de rima de "pé quebrado" ó...
Viva! e VIVA a VIDA no RIO!...,em 2005.
Gente que é gente /// eu sou seu RIO
é gente que faz /// sou sua praia
é gente da noite /// sou sua vida
é gente que bebe /// viva em mim
é gente que canta /// é a vida que vale
é gente boêmia /// do sol e da lua
é gente do RIO ///que nasce e renasce
é gente da madrugada /// no mar à barra
é gente do futebol ///não a barra de prata
é gente do carnaval /// sim a barra da saia
é gente feliz gente do dia /// que faz a grandeza
é gente da poesia /// deste mar com o RIO
RIO, Viva! Levanta, sacode a viola dá a volta por cima!
"Aló Rio de Janeiro , Ã quele abraço"
Aló Guanabara, Tudo pela vida nada pela morte,
armem a moçada que arma é obdiência, neste Rio com pouca polícia na rua.
Vê e crê, um bando de policiais em algum lugar, na guerra dos traficantes,
com o tráfego do asfalto, que termina na favela, no topo do morro,
com Bandeira Vermelha.
RIO, você merece coisa melhor, eu, nós mesmo, somos o que resta,
é o que vejo à s cinco da tarde , bem pior, suja , imunda,
depois de um dia de trabalho, e ou, sanguinário, violento nas manchetes
dos Jornais.
Espaço magnífico do RIO, lindo, grandioso, cultural, pouco usado
espantoso!
Cidadania te esqueceram na esquina da saudade, nesta Cidade deste mundo,
de hoje, que se tornou Ocioso!
Não queremos a felicidade, abusamos da sorte que o "Cristo"nos deu
"Três mil ónibus" do interior , Sábados Domingos Feriados,
é o mínimo, máximo, chegar, acontecer, ou o "Trem" , cheio de mineiros
- padeceu...
com suas càmaras fotográficas - desapareceu..
"Uma das sete maravilhas", dizem do mundo, e que mundo é este?
Oh! pura imaginação... - Cai fora arrastão!
Oh! RIO
Verde, amarelo, vermelho faz o trio da "Atenção",
são os sinais, mundialmente , conhecidos, no Rio andam na contra mão,
são, Ã s vêzes, até parecidos, pé no freio, pare, siga em frente, senão,
Rabecão.
Surge então esta massa de gente informal, favelada, com rumo, sem documento,
sem Estado, na Cidade, amontoada num canto de um morro, já esteve debaixo
de um viaduto ao relento, tão triste, escravisada, sem poder fazer nada.
Já tenho Ruas, sem Avenidas, imagino as Praças e nossas casas,
de vermelho, verde, azul ou amarelas, pintadas, já começam aparecer assim.
Tornam-nos uma classe diferenciada, onde de longe o governo parece ver,
ponha seu endereço favelado e vire pobre num lugar possível de ser urbanizado.
Deixe de ser miserável, procure a mistura social, pra deixar a pobreza
e por fim encontrar a
RIQUEZA!
Abrólhos Carioca! Povo mais sofrido do Brasil...
afinal pessoa é receita e no Brasil é vista como despesa, mande o AGIOTA pra cucuia
e não pague nunca juros sobre o dinheiro, afinal dinheiro é público e não privado,
tem que estar no Mercado e não no bolso de ninguém, dinheiro é o menor valor de Mercado
e não o maior como é usado aqui, senão ele é vendido pelos Bancos e todos viram agiotas e é o que está acontecendo
neste país chamado BRASIL.
Tem "Pena de Morte", povo que não pode ser pobre, não pode ficar rico,
lhe matam na noite, não sei quem morreu...- sou um desconhecido,
um desaparecido,no fundo um esquecido!
Aló Carioca, aló César Maia, nosso Pré-feito ou perfeito, bom sujeito,
genial, afinal cordial, já duas vezes eleito. Trata de mim como tratas da tua Mãe, não esqueça
do Trem, pelo amor que o Sr. tem pela bicicleta, acabe com a poluição,
mande a carriata pra garagem. Cuidado ! o número de carros está aumentando...
Por Deus! Coloque um Trem, o Metró é um Trem. Nem sempre é preciso
ter trilhos; Uma linha de ida, uma linha de vinda;
lá vai o trem, lá vem o trem,
Trem pra lá, Trem pra "Ká".
Não me sujes, pagarás caro pela limpeza. Deixe de ser "burro", idiota,
é o teu portal e pare de de pagar pela sujeira, pelo menos seja "capiau",
e não suje nunca, seu postal. O problema não é limpar, o mínimo é não sujar,
prédios, lojas, repartições públicas, mantenham suas calçadas como fazem vendedores de plantas, genial o Clube Naval e o Mac Donald,
isto é costume universal.
Olá Pre-si-de-nte! , Nosso Fernando Henrique, já LULA-LÁ ... pense em mim...
Oh! "Senhor" me acuda! você é daqui , não é dali...
Como pensam na "Sena", no Sena, já se foi a trezentos por hora,
na estrêla da TV, no jogador de futebol na fama paga a peso de ouro
e esquecem outros valores, que fazem minha memória.
Dois Barões - Mauá e Rio Branco, Minha História sua Estória...
Não sou pior, sou muito melhor. Ande em mim, pense em mim, sou afinal,
sua lembrança , sua felicidade, sou sua CIDADE.